O governador Flávio Dino (PCdoB) pode alegar para a população maranhense que não há dinheiro nos cofres do Estado para manter o reajuste de 21,7% no vencimento base do funcionalismo público estadual, porém a mesma argumentação não serve para gastos com a própria imagem e para conter a fome de seu secretário de Articulação Política e Assuntos Federativos, Márcio Jerry Barroso, especie de Alexandra Tavares/Jorginho Murad em seu governo, e que empregou e com isso super aumentou o salário de sua mulher, Joslene da Silva Rodrigues, logo nos primeiros dias de novo governo.
Uma dos maiores beneficiadas na farra de distribuição de cargos públicos a parentes e sócios de secretários no governo comunista, a Chefe de Gabinete de Flávio Dino teve o aumento de mais de 600% em seus vencimentos.
Explica-se: Lene, como é mais conhecida, é professora efetiva da rede pública estadual de ensino, mas, com a boquinha no governo estadual, além de não precisar mais lecionar, pulou de um salário de R$ 1.917,78 para um super salário de R$ 13.800, que pode ainda crescer ainda em mais R$ 4 mil, além de ter direitos à mordomias como carro e gasolina pagos pelos cofres públicos, por fazer parte do chamado 1º escalão do governo.
Para quem pensa que a vida da mulher de Márcio Jerry sempre foi dura e difícil antes de Flávio Dino chegar ao comando do Palácios dos Leões, como ocorreu durante os quase nove anos de luta dos servidores estaduais para conquistarem o reajuste de 21,7% em seus salários, uma rápida pesquisa no site da Câmara dos Deputados mostra que, quando o governador do Maranhão exerceu o cargo de parlamentar na Câmara Baixa, Lene Rodrigues foi beneficiada com uma sinecura em seu gabinete.
Perseguição?
No início do ano, quando o Atual7 revelou a farra de boquinhas no governo Dino e a vida [mais] fácil de Lene Rodrigues após a posse do governador do PCdoB em janeiro último, a hoste comunista nas redes sociais tratou o assunto como perseguição machista, pelo fato de Joslene ser mulher. A tática deve ser novamente adotada agora.
Para que não se recorda, porém, vale a lembrança: a defesa da soldadesca de Flávio Dino é apenas um discurso copiado da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), que o utilizava sempre que descoberta em suspeitas de tramoias com dinheiro público.
“Sou guerreira, sou mulher”, esquivava-se também a filha de Sarney.
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