Dos 18 deputados federais do Maranhão, 11 respondem a processos na Justiça. O número representa o total de 61,1% dos parlamentares que compõem a bancada maranhense. Os dados foram levantados pelo Portal EBC na plataforma do Projeto Excelências, da ONG Transparência Brasil. Entre os questionamentos judiciais a que respondem os parlamentares estão problemas com prestações de contas eleitorais, ações de improbidade administrativa, lavagem de dinheiro, corrupção e questionamentos em licitações.
Representando o parlamentar maranhense com mais problemas na Justiça, encabeça a lista o ex-prefeito de Itapecuru-Mirim e da Famem (Federação dos Municípios do Estado do Maranhão), Júnior Marreca (DEM). Ele, sozinho, responde ao total de 12 processos. Em seguida, com um a menos, está João Castelo (PSDB), ex-prefeito de São Luís. Ambos estão incluídos ainda na lista dos 20 maiores enrolados com a Justiça, em decorrência da folha corrida.
Pela ordem de processos, aparecem ainda na lista suja da Transparência Brasil o líder do PDT na Câmara, Weverton Rocha, com sete processos; o vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP), aparece com seis; o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), com três; e o ex-secretário de Cidades e Desenvolvimento Humano, Hildo Rocha (PMDB), com dois processos. Os deputados Juscelino Filho (DEM), Cléber Verde (PRB), Pedro Fernandes (PTB), Aluísio Mendes e Sarney Filho também aparecem na lista, com um processo cada.
Apenas os deputados maranhenses Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Alberto Filho (PMDB), João Marcelo Souza (PMDB), André Fufuca (PP), Eliziane Gama (PSB), Victor Mendes (PSD) e Zé Carlos (PT) não respondem qualquer processo na Justiça.
O levantamento do Portal EBC foi divulgado após os votos das bancadas estaduais no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), no domingo 17. A bancada maranhense maranhense deu 10 votos favoráveis ao impedimento da petista e oito contrários.
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