Sindsalem é despejado após denunciar existência de fantasmas na AL-MA

Sindsalem é despejado após denunciar existência de fantasmas na AL-MA

Ação foi executada nesta quinta-feira 16. Entidades presididas por esposas e ex-parlamentares permanecem sendo bancados pela Casa

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão cumpriu, nessa quinta-feira 16, ordem de despejo do Sindsalem (Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Maranhão), que funcionava nas dependências do Poder Legislativo estadual desde sua inauguração.

A ação ocorre após a entidade denunciar a existência de centenas de funcionários fantasmas na Casa. Entre os suspeitos de embolsar dinheiro público, por meio de salários sem precisar ir trabalhar, há filhos e um sobrinho de desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão e até uma nora do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Jorge Pavão.

Oficialmente, a Assembleia Legislativa tem simulado que não pretende se manifestar sobre o despejo. Contudo, de maneira extraoficial, tem informado por meio de sua Comunicação que a ação atende a medidas de moralização da Mesa Diretora na AL-MA, controlada pelo deputado Humberto Coutinho (PDT).

Ocorre que outras entidades – o Gedema (Grupo de Esposas de Deputados do Estado do Maranhão) e a Associação dos Ex-deputados Estaduais do Estado do Maranhão (Aedem) – utilizam a estrutura da Casa e permanecem, cada uma, com salas amplas e confortáveis, com direito a água, telefone, luz, móveis, computadores, internet e até mesmo o cafezinho bancados pelos recursos da Assembleia.

Essas duas entidades, respectivamente, são chefiadas pela ex-deputada ficha suja Cleide Coutinho (PSB) e pelo ex-deputado Eleotério Nan Souza.


Comentários

2 respostas para “Sindsalem é despejado após denunciar existência de fantasmas na AL-MA”

  1. Gente, me tirem uma dúvida: uma advogada da assembleia disse que servidores que ingressaram a partir de 1982, antes da CF de 88 podem ser demitidos por fazerem greve? Isso procEde? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. Esse é o terrorismo barato que fazem na assembleia: se pelo menos fosse algo minimamente que tivesse respaldo jurídico…mas uma advogada citar m negócio desse, só pode ser alguém que “não se agarante” em concurso público!

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