A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão cumpriu, nessa quinta-feira 16, ordem de despejo do Sindsalem (Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Maranhão), que funcionava nas dependências do Poder Legislativo estadual desde sua inauguração.
A ação ocorre após a entidade denunciar a existência de centenas de funcionários fantasmas na Casa. Entre os suspeitos de embolsar dinheiro público, por meio de salários sem precisar ir trabalhar, há filhos e um sobrinho de desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão e até uma nora do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Jorge Pavão.
Oficialmente, a Assembleia Legislativa tem simulado que não pretende se manifestar sobre o despejo. Contudo, de maneira extraoficial, tem informado por meio de sua Comunicação que a ação atende a medidas de moralização da Mesa Diretora na AL-MA, controlada pelo deputado Humberto Coutinho (PDT).
Ocorre que outras entidades – o Gedema (Grupo de Esposas de Deputados do Estado do Maranhão) e a Associação dos Ex-deputados Estaduais do Estado do Maranhão (Aedem) – utilizam a estrutura da Casa e permanecem, cada uma, com salas amplas e confortáveis, com direito a água, telefone, luz, móveis, computadores, internet e até mesmo o cafezinho bancados pelos recursos da Assembleia.
Essas duas entidades, respectivamente, são chefiadas pela ex-deputada ficha suja Cleide Coutinho (PSB) e pelo ex-deputado Eleotério Nan Souza.
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