Em baixa como governador, Flávio Dino montou máquina eleitoral imbatível

Comunista foi o responsável pela vitória de quase todos os prefeitos eleitos na Grande São Luís e noutros 153 municípios do Maranhão

Com exceção do prefeito eleito de São José de Ribamar, Luís Fernando Silva (PSDB), que foi reconduzido ao comando do município por trabalho e esforço próprio, todos os outros prefeitos eleitos da Região Metropolitana de São Luís devem a alma e as vestes ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Apesar da ojeriza da população ao seu jeito comunista de governar o estado, Dino conseguiu a proeza de, pela primeira vez, unificar toda a Grande Ilha em torno de si, ao eleger com a força da máquina os prefeitos eleitos de Paço do Lumiar, Domingos Dutra (PCdoB); de Raposa, Talita Laci (PCdoB); e por último, ontem 30, de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

Nos dois primeiros, trabalhou de forma pública, não somente asfaltando Paço e Raposa a torto e a direito, de dia e de noite, e perseguindo e ameaçando adversários, mas ainda participou ativamente da campanha de ambos, indo às ruas, pedindo voto, fazendo terrorismo eleitoral com as obras do Estado.

Já em relação a Edivaldo Júnior, fez-se de morto durante todo o primeiro turno e até parte esmagadora do segundo turno, deixando para declarar seu voto publicamente somente na última semana no pleito, e aparecendo ao lado de seu prefeito-candidato somente na hora do voto deste na urna, ontem 30.

Contudo, durante todo esse tempo, além da famigerada perseguição e ameaça aos adversários de suas crias, Flávio Dino quebrou as contas do Estado para fazer a população crer que o pedetista era o autor de obras do Poder Executivo, asfaltando até ruas e avenidas que não precisavam de recapeamento, se indispondo com aliados na Assembleia Legislativa e tapando buracos de dinheiro público escamoteados.

Abertas as urnas e terminada a eleição, Edivaldo Júnior foi reeleito sem sequer agradecer o empenho e articulação do presidente estadual do PDT, deputado federal Weverton Rocha, por medo de contrariar o comunista, que já havia conquistado a vitória em outros 153 municípios no pleito deste ano e não pretende ver Rocha com força em 2018.

Desta forma, sem se dar ao luxo de sequer de aparecer ao lado do pedetista durante toda a campanha, Flávio Dino mostrou que mesmo nas sombras consegue montar uma subserviência descomunal em torno de si. E ainda provou que sua máquina é difícil de bater na Grande São Luís e em quase todos os outros municípios do Maranhão.


Comentários

Uma resposta para “Em baixa como governador, Flávio Dino montou máquina eleitoral imbatível”

  1. FLAVIO DINO, O HITLER DO MARANHÃO. ANALISEM BEM…SÓ É PRESO OS PREFEITOS CONTRA ELE ( A MANDO DELE), A FAVOR NENHUM É PRESO E SE FOR, SAEM RAPIDAMENTE. A EXEMPLO DO MILTINHO DE SÃO MATEUS( A FAVOR) E RIBAMAR ALVES( CONTRA). E SE ALGUM POLÍTICO FOR AMEAÇA PARA O GOVERNADOR, ELE MANDA VASCULHAR TUDO PRA DESMORALIZAR.

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