Durante a discussão sobre os três projetos enviados pelo Poder Executivo para a Assembleia Legislativa do Maranhão, que tratam sobre o reajuste de juros e moras, além da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre combustíveis, cigarros, telecomunicações e energia elétrica, o líder do governo na Casa, deputado Rogério Cafeteira (PSB), acabou vazando que o Palácio do Leões quer usar parte esmagadora do dinheiro com o pagamento de empréstimos adquiridos pelo Estado.
“De 2015 a 2016, apenas do BNDES, pagamos aproximadamente R$ 400 milhões do empréstimo. O Estado está pagando esse empréstimo. Para que a gente continue com um bom crédito, nós temos que ser bons pagadores”, justificou.
Na avaliação de Cafeteira, “o remédio não é gostoso, mas mesmo amargo precisa ser aplicado” para que o governo tenha responsabilidade sobre as contas do Estado. “Tenho certeza que é melhor do que adoecer e depois ir para uma UTI”, argumentou.
O líder governista explicou que, com a medida, o governo prevê a arrecadação de aproximadamente R$ 240 milhões. Desses, ainda segundo Rogério Cafeteira, pelo menos R$ 80 milhões seriam rateados com os municípios.
Pela explicação dada pelo líder, todo o restante do dinheiro previsto com a arredação do aumentos dos impostos, o total de R$ 160 milhões, seria utilizado apenas para o pagamento de empréstimos.
Embora adquirido pelo ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), o empréstimo de R$ 2 bilhões em parte já pago pelo governo Flávio Dino está sendo todo utilizado pelo próprio comunista. Além desse empréstimo no BNDES, Dino operou outros quatro empréstimos ao Estado, que somados chegam a quase R$ 1 bilhão, nesses quase dois anos de governo.
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