Pressionado pela baixa popularidade em razão de repetir os mesmos desperdícios de dinheiro público feitos pelo regime anterior, o governo Flávio Dino resolveu adiar a realização de processo licitatório para contratação de serviços continuados de fretamento de aeronave, tipo jato executivo e turbo hélice, pelo critério de quilômetro voado e hora voo.
De acordo com o edital, a despesa máxima para este ano com o aluguel dos aviões está estimada em exatos R$ 7.732.800,00 (sete milhões setecentos e trinta e dois mil e oitocentos reais). A licitação seria realizada na manhã desta sexta-feira 24, mas foi adiada para data ainda indefinida, para análises de pedidos de impugnação e esclarecimentos.
Para efeito de comparação, a previsão de gastos com esse tipo de serviço em 2017 chega a ser quase o triplo do valor registrado em 2015, quando o Executivo desembolsou R$ 2.570.465,09 (dois milhões, quinhentos e setenta mil, quatrocentos e sessenta e cinco reais e nove centavos); e mais de R$ 400 mil maior do que o efetivamento gasto no ano passado, quando R$ 7.323.694,96 (sete milhões, trezentos e vinte e três mil, seiscentos e noventa e quatro reais e noventa e seis centavos) saíram dos cofres públicos para garantir o transporte aéreo de Flávio Dino e seus subordinados — além de dar carona para deputados estaduais e uma mulher de um, atualmente, ex-secretário.
Nos dois primeiros anos do regime comunista no Maranhão, toda essa verba pública, que somada chega ao valor de R$ 9.894.160,05 (nove milhões, oitocentos e noventa e quatro mil, cento e sessenta reais e cinco centavos), foi paga para a Heringer Táxi Aéreo, do casal Aloísio Pedro Heringer e Eurídice Carneiro Heringer.
A empresa, que tem sede em Imperatriz, já fez campanha eleitoral para Flávio Dino e foi pivô da queda do ex-ministro Carlos Lupi, por corrupção.
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