A foto acima, tirada durante culto evangélico popular promovido pela Prefeitura de São Luís na Praça Maria Aragão, está circulando nas redes sociais e grupos de WhatsApp, desde a noite dessa quarta-feira 1º, e dividindo opiniões.
A imagem mostra o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ajoelhado e supostamente rezando, ao lado do prefeito da capital, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), enquanto recebe uma especie de benção sacerdotal de líderes eclesiásticos.
Como em todas as outras vezes em que apareceu em algum evento religioso, ainda mais novamente ajoelhado e supostamente rezando, o chefe do Executivo estadual virou o assunto do momento — mesmo havendo outros realmente importantes para se debater, como o novo aumento do ICMS no Maranhão, que entrará em vigor daqui a alguns dias; ou a cobrança feita pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Estado brasileiro por explicações e soluções para a violência e a superpopulação carcerária no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Para alguns, que faltaram rasgar as próprias vestes, Dino faltou com dignidade e desrespeitou os evangélicos porque havia pulado e se esbaldado no Carnaval no dia anterior, teria apenas simulado uma confissão de fé e, ainda, simplesmente, por ser comunista — embora que somente em filiação partidária. Até de ateu ou ex-ateu o governador já foi tachado. Para outros, porém, evangélicos ou não, o ato foi encarado com normalidade, condizente com a natureza e desenrolar do evento.
Até o momento, parece não haver uma maioria que tenha vencido em números o debate inútil, o que para o próprio Flávio Dino e os líderes que convocam e o acolhem nesse tipo de evento parece pouco importar.
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