Apelidos da Odebrecht: PCdoB é Bahia e governador é Meia

Planilha da empresa para propinas mostra que partidos e políticos recebiam nomes de times de futebol e posições de jogadores no campo

Publicação de O Globo, dessa quinta-feira 13, dá conta de que, no jogo da Odebrecht, Fla-Flu é PT contra DEM e Corinthians e São Paulo é PSDB contra PR. Trazendo a pelada para o Maranhão, a partida no Palácio dos Leões tem como time da casa o Bahia, que representa políticos pixulequeiros do PCdoB.

Como já sabido em todo o estado e restante do país, o governador Flávio Dino, que é comunista, é um dos nomes citados na Lava Jato em acordo de delação premiada. Dino, claro, como todo bom jogador que sabe atacar, também sabe se defender. Ou, pelo menos, tenta. Ele alega que é inocente, honrado e que a Justiça provará que sua vida é limpa.

A escolha de times de futebol para substituir o nome de partidos foram adotadas em algumas das planilhas do Departamento de Operações Estruturadas, o conhecido “departamento da propina”, por onde o governador do Maranhão recebeu dinheiro por fora, segundo o delator e ex-executivo da Odebrecht, José de Carvalho Filho.

A lista conta com 18 partidos. Político que não tinha partido era identificado como ABC. Nessa tabela, explica-se ainda que presidente era centroavante, governador era descrito como meia, senador chamado de ponta, deputado federal era apelidado de volante e deputado estadual era zagueiro. Quem não tinha cargo e pertencia a base de partidos, recebia o apelido de goleiro.

Abaixo, segue infográfico dos codinomes de futebol:

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