Deputados das comissões de Constituição, Justiça e Cidadania e de Assuntos Municipais rejeitaram, nesta terça-feira 6, projeto de lei que previa a regulamentação do aplicativo Uber para o transporte intermunicipal de passageiros em todo o estado.
Votaram contra a proposta o deputado Marco Aurélio (PCdoB), relator da matéria, seguido pelos deputados Bira do Pindaré (PSB), Cabo Campos (DEM), Vinícius Louro (PR), Antônio Pereira (DEM), Ana do Gás (PCdoB), Glalbert Cutrim (PDT) e Sérgio Frota (PSDB). Todos são da base governista. Apenas o autor do projeto, deputado Edilázio Júnior (PV), e o deputado Max Barros (PRP) foram favoráveis à aprovação.
Polêmico, o projeto não foi bem visto pelo governador Flávio Dino (PCdoB) diante da pressão de taxistas, já enfrentada no âmbito municipal pelo prefeito da capital, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), e pelo presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Astro de Ogum (PR). Na segunda-feira 5, inclusive, por meio do líder do governo, deputado Rogério Cafeteira (PSB), o Palácio dos Leões já havia ordenado a base que rejeitasse sumariamente a matéria, o que foi prontamente atendido na sessão de hoje.
Já derrotado pelo governo, Edilázio ainda chegou a tentar recorrer ao Plenário, mas foi novamente vencido, em votação viciada por falta de quórum.
“Lamento a rejeição! O voto deveria ser técnico e não político. Não sou contra os taxistas, sou a favor de que a população tenha o direito de escolher e tenha mais opções”, declarou o parlamentar.
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