Professores da rede pública municipal de ensino cobram do secretário de Educação de São Luís, Moacir Feitosa, o destino de exatos R$ 12.606.747,59 repassados à prefeitura pelo governo federal, somente em 2017.
A verba, segundo eles, tem como destino a alimentação escolar, implementação de escolas para Educação Infantil e cotas de salário educação. Contudo, garantem, ainda não houve qualquer aplicação dos recursos em nenhum desses setores. Há suspeitas de que o dinheiro tenha sido desviado.
Somente para a construção de creches, principal promessa de campanha do primeiro mandato do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), mas ainda não cumprida, já foram enviados R$ 2.185.065,74.
Os professores estão em greve por melhores condições de trabalho e infraestrutura nas escolas, construção de creches e escolas, melhoria na qualidade da alimentação e transporte escolar, segurança qualificada nos ambientes escolares e ainda o reajuste salarial de 7,64% e quitação das perdas salariais de 2012 a 2016.
Na semana passada, inclusive, em resposta à inércia do administração pública municipal, a categoria ocupou o prédio da Semed, por tempo indeterminado.
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