Vereadora propõe criação da Procuradoria Especial da Mulher na Câmara de São Luís
Política

Vereadora propõe criação da Procuradoria Especial da Mulher na Câmara de São Luís

Projeto é de autoria da vereadora Bárbara Soeiro. Apreciação deverá ser feita ainda nesta semana

A vereadora Bárbara Soeiro (PSC) apresentou, na última segunda-feira 18, projeto de resolução que cria, no âmbito da Câmara Municipal de São Luís (CMSL), a Procuradoria Especial da Mulher. O órgão deverá ser independente, e contará com o suporte técnico de toda a estrutura do Parlamento ludovicense, como objetivo de zelar pela defesa dos direitos das mulheres.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da CMSL, a Procuradoria será constituída de uma procuradora especial e de três procuradoras adjuntas, designadas pelo presidente da Casa, a cada dois anos, no início de cada legislatura. As procuradoras adjuntas terão a designação de primeira, segunda e terceira, substituindo, nesta ordem, a procuradora especial.

Pelo texto, dentre as atribuições da Procuradoria Especial da Mulher estão a de zelar pela defesa dos direitos da mulher; receber, examinar e encaminhar aos órgãos competentes as denúncias de violência e discriminação contra a mulher; promover audiências públicas, pesquisas e estudos sobre violência e discriminação contra a mulher, bem como sobre a participação política da mulher. O órgão promoverá ainda pesquisas, seminários, palestras e estudos sobre violência e discriminação contra a mulher, bem como acerca de seu déficit de representação na política, inclusive para fins de divulgação pública e fornecimento de subsídio às Comissões da Câmara.

Segundo Barbara Soeiro, a proposição busca garantir maior representatividade, visibilidade e destaque às mulheres na política. Além disso, pretende combater a violência e a discriminação contra as mulheres na sociedade, qualificar os debates de gênero, receber e encaminhar aos órgãos competentes denúncias e anseios da população.

“Infelizmente, ainda existem preconceitos e violência no cotidiano feminino, mesmo que reduzidos após a criação da Lei Maria da Penha. Ocorre que tal dispositivo legal não pode ser o único instrumento de defesa feminina, uma vez que ainda existem inúmeras diversidades a serem tratadas no tocante a políticas públicas voltadas para a mulher, tendo como base a saúde, comportamento, vida profissional e pessoal”, destacou.

Após lida em plenário, a matéria foi encaminhada para a Comissão de Constituição, Justiça, Legislação, Administração e Assuntos Municipais da Casa. Após o parecer do colegiado a proposta deverá ser colocada em apreciação do plenário Simão Estácio da Silveira, que dará a palavra final sobre a sua aprovação ou não, até a próxima sexta-feira 22, quando os vereadores entrarão em recesso parlamentar.



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