Quem se assustou com os abraços e troca de segredos entre o tucano Aécio Neves e o comunista Flávio Dino em 2014 pode já ir preparando o coração para as eleições de 2018.
Com a confirmação da aliança entre DEM e o PCdoB no Maranhão, assegurada com a entrega do multimilionário Fundo de Benefícios dos Servidores do Estado do Maranhão (Funben) para os democratas, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, passa a ter garantido no estado palanque para a disputa pela Presidência da República.
Um palanque frankenstein, com um dito esquerdista e um, até outro dia, “golpista”.
Segundo confirmado pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, ao Poder360, Maia oficializará sua candidatura ao Palácio dos Plano na convenção do partido, em março.
Recentemente, durante discurso no Brazil Institute do Wilson Center, em Washington, o presidenciável de Dino — um dos, já que o comunista opera por um palanque ainda mais furta-cor — declarou-se contra o programa Bolsa-Família por, segundo ele, não ter mecanismos que permitam a independência de seus beneficiários.
“Criar um programa para escravizar as pessoas não é um bom programa social”, declarou.
Segundo levantamento do Gazeta do Povo, com base em dados do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 30 municípios brasileiros que mais dependem do programa federal criticado por Rodrigo Maia, pelo menos metade é do Maranhão.
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