A mudança, de postura, revelada ao Maranhão pelo governador Flávio Dino (PCdoB) pode abrir espaço para palanque ao ex-presidente da República e atual senador por Alagoas, Fernando Collor de Melo (PTC), que anunciou que é pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2018.
“Digo a vocês que esse é um dos momentos mais importantes da minha vida pessoal. Hoje, a minha decisão está tomada: sou, sim, pré-candidato à Presidência da República”, anunciou Collor, nesta sexta-feira 19, em entrevista à rádio Gazeta de Arapiraca (AL), pertencente ao grupo de comunicação de sua família em Alagoas.
Em encontro estadual no início de dezembro passado, o Partido Trabalhista Cristão, legenda presidida no Maranhão pelo deputado estadual Edivaldo Holanda, pai do prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior (PDT), adiantou que pretende seguir com Dino no pleito de outubro próximo, quando o comunista tentará a reeleição.
Ocorre que, agora com um presidenciável, o partido deve negociar alianças em troca de palanque para Collor — que presidiu o País entre 1990 e 1992, e se tornou o primeiro presidente a sofrer impeachment, por suspeita de corrupção, abrindo a vaga para Itamar Franco.
Trabalhando por uma ampla aliança frankenstein que lhe garanta vitória nas urnas no primeiro turno, até o momento, Flávio Dino ainda não apresentou qualquer objeção ao que pode ser o maior palanque furta-cor da história política brasileira.
Como o anúncio do senador alagoado, por exemplo, já chega a pelo menos seis o número de presidenciáveis que terão palanque garantido por Dino no Maranhão: Lula (se for candidato e não se aliançar com Roseana Sarney), Ciro Gomes, Marina Silva, Manuela D’Ávila, Rodrigo Maia e agora Collor.
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