A Portaria 04/2018–31ª ProAd, baixada pela promotoria de Justiça Sidneya Narareth Liberato, na última terça-feira 16, confirma publicação do ATUAL7 deste domingo 21.
A pedido da Secretaria de Estado da Transparência e Controle (STC), o Ministério Público do Maranhão abriu investigações contra o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Edmar Serra Cutrim.
Conforme o documento, Edmar é suspeito de possível prática de atos de improbidade administrativa. A Portaria confirma ainda que as investigações foram abertas há quase dois anos, no dia 17 de junho de 2016, como Notícia de Fato n.º 25/2016, convertida em inquérito civil, na semana passada, a partir da decisão do Parquet.
Desde a primeira publicação do ATUAL7 sobre o caso, membros do governo Flávio Dino têm alegado a aliados, que se assustaram com a revelação, que a informação seria falsa. O susto provocado no entorno do Palácio dos Leões se deu por pelo menos três fatores:
1. Edmar Cutrim é um dos principais responsáveis pela vitória de Flávio Dino em 2014, em razão de haver rompido com a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), tendo inclusive denunciado a emedebista na Polícia Federal, por invasão a domicílio e escuta clandestina.
2. O deputado estadual Glalbert Cutrim, filho de Edmar, é da base do comunista na Assembleia Legislativa do Maranhão.
3. O partido de Glalbert, bem como de seu irmão, o ex-prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim, é o PDT, do deputado federal Weverton Rocha, pré-candidato ao Senado do próprio governador.
Para os aliados de Flávio Dino, que como Edmar Cutrim também já foram aliados de Roseana Sarney, a denúncia feita pela STC, convertida em inquérito civil em ano eleitoral, é uma forma de ameaça sobre o que pode acontecer com quem resolver abandonar o comunista.
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