Relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão confirma a falta de transparência da gestão do prefeito de Estreito, Cicero Neco Morais, o Cicin (MDB).
Segundo o documento, o emedebista não está cumprindo o critério de tempestividade na atualização do portal sobre a execução orçamentária e financeira; nem o de disponibilização dos instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA) e dos relatórios de gestão fiscal — baixe a avaliação.
O ATUAL7 já havia publicado, no início desta semana, sobre a marginalidade de Cicin quanto ao que determina as leis de Transparência e de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Somente no ano de 2017, primeiro da reeleição do prefeito de Estreito, mais de R$ 20 milhões transferidos pela União para os cofres da administração municipal foram ocultados do cidadão.
No último dia 8, data do levantamento e cruzamento dos dados dos portais da Transparência do Governo Federal e da prefeitura de Estreito, enquanto a União informava haver transferido R$ 49,6 milhões para o Município — sendo R$ 43,4 milhões direto para o Gabinete do Prefeito e para fundos como saúde e educação —, a gestão Cicin confirmava que apenas R$ 21,7 milhões teriam sido recebidos.
Uma diferença acima de R$ 20 milhões.
Diante da repercussão negativa, o Portal da Transparência de Estreito chegou a ser atualizado no mesmo dia, varando a madrugada, para pouco mais de R$ 30,3 milhões recebidos da União. Ainda assim, quatro dias depois, mais de R$ 10 milhões permanecem ocultados pela gestão do emedebista.
Mesmo procurada pelo ATUAL7 para explicar a diferença multimilionária, a administração municipal não retornou o contato até a publicação desta matéria.
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