Em 2014, Flávio Dino foi eleito governador do Maranhão com o apoio oficial de nove partidos políticos. Agora, em 2018, ele poderá ter até 14 legendas na coligação que dará sustentação à sua tentativa de reeleição em outubro próximo.
“Trabalhamos com a convicção de que manteremos a unidade desses partidos”, disse ao ATUAL7 o secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, um dos principais articuladores de Dino.
Há quatro anos, eram os seguintes os partidos dinistas: PCdoB, PDT, PP, PPS, PROS, PSB, PSDB, PTC e Solidariedade, com apoio da Militância Petista. No momento, apenas o PSDB não faz mais parte do arco de aliança, mas são contados como certos o PCdoB, PDT, PP, PPS, PROS, PSB, PT, PTB, PR, PRB, DEM, PEN, PTC e Solidariedade.
Ou seja, embora tenha havido a perda de uma legenda de peso, houve a adesão de seis novos partidos.
Da nova coalização dinista, por reiteradas vezes, já deram declarações objetivas a respeito de apoio a reeleição de Flávio Dino todos os presidentes estaduais das 14 agremiações partidárias, sempre com o aval absoluto do comando nacional da respectiva legenda. A formalização será efetivada, como determina a lei, apenas nas convenções partidárias, que ocorrerão este ano entre 20 de julho e 5 de agosto.
Apesar de algumas movimentações de bastidores do senador e pré-candidato ao governo Roberto Rocha (PSDB), e da rebeldia recente de caciques partidários no estado, como o deputado estadual Josimar de Maranhãozinho, é muito improvável que uma dessas siglas, que participam do Poder Executivo estadual por meio de muitos cargos, inclusive de primeiro escalão, saia da aliança governista – o que dará ao governador o maior tempo de TV e de rádio dentre todos os postulantes ao Palácio.
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