Dino promete compromisso com equilíbrio fiscal, honestidade e direitos humanos
Política

Dino promete compromisso com equilíbrio fiscal, honestidade e direitos humanos

Governador do Maranhão foi reempossado nesta terça-feira 1º. Comunista falhou no primeiro mandato nos três pontos ressaltados em discurso

O governador Flávio Dino (PCdoB) foi reempossado como chefe do Palácio dos Leões até dezembro de 2022, no final da tarde desta terça-feira 1º. A solenidade ocorreu na Assembleia Legislativa do Maranhão, com transmissão inédita ao vivo pelas redes sociais da Casa, e reuniu autoridades e familiares. Carlos Brandão (PRB) foi reempossado vice-governador.

Durante seu primeiro discurso, assumiu compromissos pelos próximos quatro anos com o “equilíbrio fiscal de receitas e despesas”, com o cumprimento de um “governo probo e honesto” e com garantia de direitos humanos.

Flávio Dino disse ainda que pretende manter no cargo a maior parte do secretariado de primeiro escalão. O ATUAL7 já havia antecipado esta decisão.

Ainda dentre as promessas assumidas durante o discurso, apesar de haver concluído o primeiro mandato com uma extensa lista de obras em atraso, sem prazo para entrega, ele afirmou também que pretende conceder um incentivo financeiro à educação federal para finalizar a construção de creches paralisadas por administrações municipais.

Para a área de infraestrutura, o governador defendeu o complexo portuário de Itaqui, que corre risco de ter encerrado o seu convênio com o governo federal após o comunista haver transferido, de forma apontada como irregular, mais de R$ 140 milhões do porto para os cofres do Tesouro Estadual.

Finalizadas as formalidades, Dino seguiu para o Palácio dos Leões, onde um evento com show custeado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura garantiu público massivo à sua recondução ao cargo. O caso pode ser caracterizado como improbidade administrativa, em razão do indício de autopromoção ao chefe do Palácio dos Leões.

No seu primeiro mandato de Flávio Dino, houve falhas graves nos compromissos assumidos pelo comunista para o segundo mandato: uma investigação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) concluiu que remanejamentos de R$ 144,9 milhões do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadorias (Fepa) foram ilegais; o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que a gestão comunista falta com transparência em pontos importantes; e o IBGE revelou que mais de 312 mil famílias maranhenses voltaram à pobreza extrema.



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