A bancada do Maranhão no Congresso Nacional deve se reunir, na próxima semana, para definir a indicação de nomes para ocupação de cargos federais no estado.
Segundo apurou o ATUAL7, a agenda está sendo coordenada pelo deputado federal Hildo Rocha (MDB-MA), que pretende primeiro oficializar quem fará ou não parte da base aliada do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Somente depois será apresentada a relação de cargos a ser preenchida pelos padrinhos para o já apelidado pelo governo de “banco de talentos”.
A negociação foi proposta pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, durante encontro com os líderes e representantes de partidos da Câmara, na semana passada, em troca de apoio pela aprovação da reforma da Previdência. A oferta é para que os cargos sejam distribuídos por acordo com as bancadas estaduais, devendo os partidos fazer seus acertos nesses colegiados.
No caso do Maranhão, a expectativa é que Bolsonaro conquiste o apoio de 11 dos deputados federais e um senador.
Esta lista incluiria, na Câmara, os deputados Josimar Maranhãozinho (PR), Júnior Lourenço (PR), Pedro Lucas Fernandes (PTB), Edilázio Júnior (PSD), Aluísio Mendes (Pode), André Fufuca (PP), Cléber Verde (PRB), Juscelino Filho (DEM), Júnior Marreca Filho (Patriotas), Hildo Rocha (MDB) e João Marcelo (MDB).
Os demais – Eduardo Braide (PMN), Márcio Jerry (PCdoB), Bira do Pindaré (PSB), Zé Carlos (PT), Gil Cutrim (PDT), Pastor Gildenemyr (PMN) e Gastão Vieira (Pros) –, alguns por posicionamento ainda incerto, outros por questões ideológicas ou submissão ao governador Flávio Dino (PCdoB), como é o caso de Gastão, devem ficar de fora da relação. Há a possibilidade, inclusive, de que eles não participem da reunião, em razão da falta de interesse na pauta a ser discutida.
No senado, pela bancada federal maranhense, o único apoio esperado a Bolsonaro é o do senador Roberto Rocha (PSDB), já que os outros dois, Eliziane Gama (PPS) e Weverton (PDT), fazem oposição ao presidente da República.
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