O ministro da Saúde, Nelson Teich, deixou o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta sexta-feira 15, menos de um mês após ele substituir Luiz Henrique Mandetta na pasta.
Assim como seu antecessor, Teich defendeu publicamente posições contrárias à do presidente. Além de afirmar que o distanciamento social deveria ser uma medida de combate à pandemia do novo coronavírus, chegando inclusive a sugerir decretação de lockdown em regiões do país, Teich postou nesta semana no Twitter que o uso da cloroquina no tratamento contra a Covid-19 deve ser feito com restrições, já que a substância pode desencadear efeitos colaterais.
O presidente, por sua vez, é um dos principais defensores da cloroquina e tem reforçado que os ministros têm de estar alinhados com ele. Mesmo sem comprovação científica, Bolsonaro pressionava pela ampliação no uso do remédio contra a doença.
Com a saída de Teich, um dos nomes cotados para assumir o comando do Ministério da Saúde é justamente o atual número 2 da pasta, o general de divisão Eduardo Pazuello.
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