O envolvimento de Weverton Rocha (PDT) em processos na Justiça relacionados a casos nada republicanos ganhou mais um capítulo. O Ministério Público Federal pediu a condenação do pedetista por improbidade administrativa, desta vez, afirma a acusação, praticada por meio de enriquecimento ilícito, revela o blog do Neto Ferreira. Embora tenha se livrado de uma antiga vidraça associada à corrupção, o senador também é réu por peculato (desvio de recursos por agente público) em ação penal que tramita na 4ª Vara Criminal de São Luís, pela famigerada derrubada para reforma do ginásio esportivo Costa Rodrigues, em São Luís.
De acordo com o procurador da República Frederico de Carvalho Paiva, que apresentou os memorais (última manifestação das partes no processo) na ação que corre na 6ª Vara Federal do Distrito Federal (DF), Weverton é acusado de recebimento de benesse providenciado pelo empresário Adair Antônio de Freitas Meira, de Goiânia (GO), que comandava uma rede de entidades que mantinha R$ 17,3 milhões em convênios firmados com o Ministério do Trabalho e Emprego quando o pedetista era assessor do gabinete do então ministro Carlos Lupi.
Presidente nacional do PDT, Lupi também é réu e alvo do pedido de condenação, além do ex-secretário de políticas públicas de emprego do Ministério do Trabalho, Ezequiel Sousa do Nascimento, e Adair Meira.
Meira, segundo investigação do MPF, teria alugado e fornecido um avião particular para viagens oficiais feitas pelo trio. O ex-governador Jackson Lago (já falecido), também usou a aeronave.
Procurado pelo ATUAL7 desde a terça-feira 20, Weverton Rocha não retornou o contato. A reportagem não conseguiu localizar os demais envolvidos.
Dentre as possíveis sanções por improbidade estão a suspensão dos direitos políticos e a perda de eventual função pública e dos valores ilicitamente acrescidos ao patrimônio dos réus.
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