Marcos Valentim, ex-Gaeco, diz que MP tem provas suficientes de peculato imputado a Weverton em caso Costa Rodrigues

Investigação aponta que prejuízo aos cofres públicos ultrapassa R$ 5,38 milhões. Pedetista nega acusações, e se diz perseguido

O 1º promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, Marcos Valentim Pinheiro Paixão, destacou que o Ministério Público apresentou provas suficientes de que o senador Weverton Rocha (PDT-MA) cometeu os crimes de violações à lei de licitações e de peculato no chamado caso Costa Rodrigues.

A afirmação consta na manifestação do órgão ministerial à juíza Patrícia Marques Barbosa, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão, no bojo da ação penal em que o pedetista foi mantido réu por ilegalidades na contratação e celebração de termo aditivo para reforma e ampliação do ginásio poliesportivo, que fica no Centro de São Luís.

“Vez que a presente ação está instruída com documentos e justificativas que contêm provas suficientes da conduta imputada ao réu na denúncia, requer o Ministério Público pelo regular andamento do feito”, escreveu o promotor de Justiça.

Conhecido como linha-dura contra a corrupção e crimes de colarinho branco, Marcos Valentim é ex-integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, o Gaeco.

Weverton nega as acusações, e se diz perseguido politicamente.

No próximo dia 21 de outubro, ele senta no banco dos réus na audiência de instrução e julgamento do caso.

Segundo a acusação, então secretário de Esporte e Juventude do governo Jackson Lago (já falecido), o hoje senador da República atuou de forma ilícita para dispensar licitação para a reforma e ampliação do ginásio poliesportivo, e beneficiar a empresa Maresia Construtora Ltda, e chefiou desvio dos recursos.

O prejuízo aos cofres públicos do Estado do Maranhão ultrapassa R$ 5,38 milhões.


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