Quatro anos após a minirreforma eleitoral, a Câmara dos Deputados aprovou nessa quarta-feira (11) o retorno das coligações proporcionais. Foram 333 votos a favor e 149 contra.

A medida permite que duas ou mais siglas somem seus votos para atingir o quociente eleitoral nas eleições para deputados federais, estaduais e vereadores. O sistema havia sido abolido em 2017, com o objetivo de incentivar a redução do número de legendas na política brasileira, dificultando a atuação dos chamdos partidos de aluguel.

A análise de alguns destaques, que são emendas que podem alterar parte do texto-base aprovado, e a votação do segundo turno estão previstas para serem finalizadas nesta quinta-feira (12). Após isso, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) segue para o Senado e tem de ser aprovada e promulgada até o início de outubro para valer nas eleições de 2022.

A volta das coligações é resultado de uma articulação que barrou a proposta de distritão, modelo que reformularia a maneira como os brasileiros elegem seus representantes no Legislativo. Nesse formato, são eleitos os candidatos a deputado mais votados em cada estado, sem levar em conta o peso de cada legenda. Tanto o distritão quanto a volta das coligações são considerados retrocessos por especialistas.

Pela bancada do Maranhão na Câmara Federal, 12 deputados votaram a favor, 4 contra e 2 estavam ausentes. Confira abaixo:

A favor do retorno das coligações

• Aluísio Mendes (PSC)
• André Fufuca (PP)
• Bira do Pindaré (PSB)
• Cléber Verde (Republicanos)
• Gastão Vieira (PROS)
• Gil Cutrim (Republicanos)
• Josivaldo JP (Podemos)
• Júnior Lourenço (PL)
• Juscelino Filho (DEM)
• Pedro Lucas Fernandes (PTB)
• Rubens Pereira Júnior (PCdoB)
• Zé Carlos (PT)

Contra o retorno das coligações

• Edilázio Júnior (PSD)
• Hildo Rocha (MDB)
• Josimar Maranhãozinho (PL)
• Pastor Gildenemyr

Ausentes

• João Marcelo Souza (MDB)
• Marreca Filho (Patriota)