A falta de transparência sobre o resultado do recadastramento dos servidores da Câmara Municipal de São Luís dificulta o controle social e marca o início da gestão Paulo Victor (PCdoB), novo presidente do Legislativo ludovicense pelo biênio 2023-2024.
Iniciada no dia 5 de janeiro, a medida tinha prazo de encerramento previsto para o último dia 16. Contudo, passadas duas semanas, até o momento, não houve a divulgação de qualquer informação a respeito.
No site instituição da Casa, a última publicação sobre a campanha é do dia 9 de janeiro, comunicando sobre a fase presencial. Um aviso no topo do site foi desabilitado, e não está mais no ar, sugerindo a conclusão do levantamento.
Questionada pelo ATUAL7 em e-mail enviado desde a data marcada para encerramento do recadastramento, a CMSL não retornou o contato.
O próprio vereador Paulo Victor não quis comentar sobre o assunto, preferindo indicar que a solicitação de informação fosse feita diretamente à assessoria da Câmara –que voltou a ser procurada, mas permaneceu sem se manifestar.
O novo presidente da Câmara de São Luís é pré-candidato a prefeito da capital, e se movimenta para ser o nome do governador Carlos Brandão (PSB) na disputa.
Segundo advertido pela nova gestão do Legislativo da capital, a medida tinha caráter obrigatório a todos os servidores. Aqueles que não realizassem o recadastramento poderiam ter seus vencimentos suspensos, até que a regularização da situação funcional.
No Portal de Transparência da Câmara, segundo a atualização mais recente, até novembro de 2022, o número de servidores do Legislativo municipal era de quase 1,2 mil. Somado ao salário do vereadores, o custo mensal da Casa com a folha de pessoal ultrapassa o valor de R$ 4 milhões.