Paulo de Assis Ribeiro
Flávio Dino atribui a “censura” conselho de juiz sobre seu vício em redes sociais
Política

Governador do Maranhão ainda comentou de forma debochada que consegue 'andar e mascar chiclete simultaneamente'

O governador Flávio Dino (PCdoB) correu para as redes sociais, na manhã desta terça-feira 12, para atribuir como "censura" a declaração dada pelo juiz Paulo de Assis Ribeiro, titular da Comarca de Vargem Grande, que o criticou em despacho sobre o uso exacerbado das redes em defesa da manutenção da presidente Dilma Rousseff (PT) no cargo.

"Talvez se o Governador do Estado passasse menos tempo em redes sociais justificando e apoiando a má gestão dos outros, os problemas da gestão estadual seria menor e já tivéssemos um defensor público para atender o jurisdicionado da comarca", criticou Ribeiro.

Para o governador, a declaração do magistrado faz "parte dos tempos fascistas que estamos vivendo". "Tentativas tolas de censura fazem parte dos tempos fascistas que estamos vivendo. Mas tudo isso passa. Viva a Constituição e a Democracia", disse.

Sem defesa diante do vício criticado pelo juiz Paulo Ribeiro, o governador do Maranhão ainda agiu de forma debochada, declarado "aos que se preocupam com tempo" que ele consegue "andar e mascar chiclete simultaneamente". Sem apontar qual, o comunista ainda alfinetou o magistrado por um possível erro gramatical em sua decisão.

Em tempo: o mesmo Flávio Dino que se diz censurado por ser aconselhado a trabalhar em vez de amanhecer e dormir nas redes sociais é o que está movendo quatro ações cíveis e uma criminal contra o editor do Atual7, Yuri Almeida.

Abaixo, os tweets do comunista contra o conselho do titular da Comarca de Vargem Grande:

“Talvez se o governador passasse menos tempo nas redes sociais”, diz juiz em decisão
Política

Magistrado declarou que os problemas do Maranhão seriam menores se o governador passasse menos tempo justificando e apoiando a má gestão dos outros

O juiz Paulo de Assis Ribeiro, titular da Comarca de Vargem Grande, criticou o uso exacerbado do governador Flávio Dino (PCdoB) das redes sociais, em decisão sobre a negativa do Estado em assistir a um réu, por meio de um defensor público, em um processo em que este declarou não ter condições de constituir advogado.

Em provável referência as defesas que o comunista vem fazendo em favor da presidente Dilma Rousseff (PT), o magistrado declarou que os problemas do Maranhão seriam menores se Dino passe menos tempo "justificando e apoiando a má gestão dos outros".

"Talvez se o Governador do Estado passasse menos tempo em redes sociais justificando e apoiando a má gestão dos outros, os problemas da gestão estadual seria menor e já tivéssemos um defensor público para atender o jurisdicionado da comarca", criticou.

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