Primeira Cruz
PGJ abre investigação criminal contra Nilson do Cassó
Política

Procedimento apura suspeita de esquema na contratação de empresa para fornecimento de refeições prontas

A PGJ (Procuradoria Geral de Justiça) do Maranhão abriu procedimento investigatório criminal, no âmbito da Assessoria Especial de Investigação, contra o prefeito Ronilson Araujo Silva, o Nilson do Cassó (DEM), para apurar a suspeita de esquema na contratação de uma empresa para o fornecimento de refeições prontas para a Prefeitura de Primeira Cruz.

A investigação foi instaurada na última segunda-feira 20, pela promotora Adélia Maria Souza Rodrigues Morais, a partir de conversão de uma notícia de fato iniciada em junho do ano passado, já com diversas diligências realizadas.

Além de Nilson do Cassó, também é alvo Josiel Sousa de Lima, que assina os contratos com a gestão municipal em nome da J Sousa de Lima, a Turismo e Serviços Cassó.

Ao todo, houve a assinatura de quatro contratos com empresa, ao custo de mais de R$ 600 mil.

Segundo levantamentos preliminares da PGJ, há indícios de fraude em licitação e crime de responsabilidade.

Outro lado

O ATUAL7 tentou contato com a gestão Nilson do Cassó, por meio dos e-mails das pastas de Controle Interno e de Administração e Finanças, informados no site da Prefeitura de Primeira Cruz, mas ambos retornam como “endereço não encontrado”. Uma solicitação de posicionamento foi enviada à Turismo e Serviços do Cassó.

O espaço está aberto para manifestações.

Pedro do Rosário, Marajá do Sena e Primeira Cruz entre os menos desenvolvidos do país
Política

Ranking nacional de Desenvolvimento Municipal é da Firjan. Imperatriz foi a cidade que mais se desenvolveu em emprego e renda, educação e saúde

Estudo realizado em 5.517 municípios brasileiros aponta que o Maranhão tem três municípios entre os 10 menos desenvolvidos do Brasil. O levantamento é do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), desenvolvido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), e é feito a partir de estatísticas públicas oficiais, divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Educação e Ministério da Saúde

O ranking, divulgado no final do ano passado, tem como ano-base 2013, e foi norteado por critérios como emprego e renda; educação e saúde. Ficaram de fora do levantamento cinco cidades recém-criadas e 48 que não forneceram ou não possuem informações consistentes sobre seus indicadores.

De leitura simples, o índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1) desenvolvimento. Ou seja, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da cidade.

Na 5514ª posição no ranking de desenvolvimento, Pedro do Rosário, administrada pelo prefeito Irlan Serra (PTC), ocupa o 4º lugar entre os 10 municípios menos desenvolvidos do país, com nota IFDM de apenas 0.3586. Em seguida, tem Marajá do Sena, administrada pelo prefeito Edivan Costa (PMN), em 6º, com nota IFDM de 0.3564; e Primeira Cruz, administrada pelo prefeito Sérgio Bogea (PMDB), em 7º, com nota IFDM de 0.3509. A liderança do ranking ficou com a cidade Santa Rosa do Purus, que fica no Acre, com nota IFDM de 0.2763.

Teresina, no Piauí, é a capital mais desenvolvida do Nordeste. Na avaliação geral, a cidade obteve nota 0,7813. Já a capital do Maranhão, administrada pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), ficou na 898º classificação geral, com IFDM de 0.7618. Se analisado apenas o ranking estadual, a cidade de Imperatriz, administrada pelo prefeito Sebastião Madeira (PSDB), que na nacional ficou na 679ª colocação, foi a que mais se desenvolveu segundo a Firjan, ficando em 1ª colocada, com IFDM de 0.7779.

O Firjan e o IFDM

O Sistema Firjan é composta por cinco organizações - Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Centro Industrial do Rio de Janeiro (CIRJ) e a própria Firjan-, e atua em áreas como a competitividade empresarial, a educação e a qualidade de vida do trabalhador e de seus familiares. Criado em 2008, o IFDM desenvolve suas pesquisas com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

A metodologia do IFDM foi aprimorada em 2014 a fim de situar o Brasil no mundo, comparando dados nacionais com os de países mais avançados. Além disso, o ano de referência passou de 2000 para 2010 a fim de atualizar os parâmetros de comparação. Mas sua leitura continua a mesma: a partir de uma pontuação que vai de zero a um, o nível de desenvolvimento de cada município é classificado como baixo, regular, moderado ou alto.