PRR-1
Investigação do Gaeco contra Sidarta Gautama é compartilhada com Procuradoria da 1ª Região
Política

Documentos obtidos pelo ATUAL7 apontam juiz de Caxias como suspeito de integrar suposta organização criminosa que envolve a prática de agiotagem, ameaça e lavagem de dinheiro

A corregedora nacional de Justiça, ministra Maria Thereza de Assis Moura, autorizou o compartilhamento de dados obtidos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), do Ministério Público do Maranhão, em um procedimento investigatório criminal instaurado contra o juiz Sidarta Gautama Farias Maranhão, da 1º Vara Cível da Comarca de Caxias, com a PRR (Procuradoria Regional da República) da 1ª Região.

Proferido em 20 de julho último, o despacho atendeu pedido formulado pelo procurador regional da República Elton Ghersel, do 4º Ofício Regional do Núcleo de Ações Originárias da PRR-1, responsável pela atuação mais eficiente nos processos e procedimentos criminais de competência originária da Procuradoria Regional, com foco no combate à corrupção.

Segundo documentos relacionados à investigação obtidos pelo ATUAL7, Gautama é suspeito de integrar suposta organização criminosa, com atuação no Maranhão, que envolve a prática de agiotagem, ameaça e lavagem de dinheiro. Também pesa contra ele a suspeita de atuar em comércio, na área da construção civil, atividade que, embora não se enquadre propriamente como ilícito penal, é vedada a membros da magistratura.

Entre os dados compartilhados, constam informações obtidas das quebras de sigilo bancário e fiscal de Sidarta Gautama e outros seis investigados, além de informações prestadas pela CGE (Corregedoria-Geral do Estado) do Maranhão.

O ATUAL7 não conseguiu o contato do magistrado. O espaço está aberto para manifestação.