Sistema Difusora de Comunicação
Polícia Federal faz operação no Sistema Difusora, em São Luís
Cotidiano

Batizada de Vernissage, ostensiva foi deflagrada no âmbito da Lava Jato

Em nova fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal cumpriu três mandatos de busca e apreensão, nesta terça-feira 12, em São Luís, com o objetivo de investigar crimes de corrupção, fraudes licitatórias, organização criminosa e lavagem de dinheiro envolvendo um grupo que pegou propinas de mais de R$ 12 milhões no âmbito de contratos celebrados com a Transpetro, subsidiária da Petrobras.

Segundo a assessoria da PF, também foram cumpridos três mandados de buscas no Rio de Janeiro, dois em Brasília, dois em São Paulo e um em Angra dos Reis. As ordens foram expedidas pela 13ª Vara Federal em Curitiba.

Na capital do Maranhão, um dos alvos foi o Sistema Difusora de Comunicação, incluindo a Nova FM.

Embora a concessão pública, no papel, tenha o ex-senador Edison Lobão Filho (MDB-MA) no quadro societário da Difusora, desde 2016, o sistema é controlado pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA). Apesar dessa ligação, diferentemente do afirmado equivocadamente pelo ATUAL7 mais cedo, não há confirmação sobre o envolvimento do pedetista e do advogado Willer Tomaz de Souza, que seria sócio de Weverton no empreendimento, na investigação.

A operação foi batizada de Vernissage, e contou com a participação do Ministério Público Federal e da Receita Federal.

Tanto Lobão Filho quanto o irmão deste, Márcio Lobão, que chegou a ser preso, já haviam sido alvos da Lava Jato, em operação relacionada ao suposto pagamento de propinas em contratos da Transpetro.