Titular da Semus (Secretaria Municipal de Saúde), o administrador Lula Fylho usou o Twitter, na tarde desta terça-feira 9, para rebater as suspeitas levantadas pela Polícia Federal e CGU (Controladoria-Geral da União) sobre a contratação emergencial de trezentos e vinte mil máscaras cirúrgicas com superfaturamento de R$ 2,3 milhões.
Na série de publicações na rede social, Lula Fylho confirmou a celebração do contrato para a compra apontada pela PF como superfaturada. Segundo ele, porém, a contratação atendeu aos critérios legais, entre os quais, o menor preço proposto pelo mercado na ocasião da compra.
“A Semus reforça que consulta banco de preços para assegurar-se que os valores da compra estão condizentes com os praticados no mercado”, garantiu o secretário.
Mais cedo, a pasta foi alvo de mandado de busca e apreensão pela força-tarefa no bojo da Operação Cobiça Fatal, que apura a acusação de crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, fraude em processo licitatório, superfaturamento na venda de bens e associação criminosa. Três empresários foram presos temporariamente.
Até o momento, mesmo procurado pelo ATUAL7, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) ainda não se manifestou a respeito da operação federal que atingiu sua gestão.