O Maranhão, que já foi o estado com a maior taxa de analfabetismo no país, registrou queda, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua Educação 2019, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nessa quarta-feira 15.
Segundo o levantamento, até o ano passado, 15,6% da população maranhense de 15 anos ou mais não era capaz de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples. Comparando com 2018, houve uma redução de 0,7 pontos percentuais no número de analfabetos no estado, o que representa uma queda de 21 mil analfabetos em 2019.
Apesar da queda na taxa, o Maranhão ainda está distante da meta estabelecida no PNE (Plano Nacional de Educação), de erradicar o analfabetismo no Brasil até 2024.
Pela série histórica iniciada no último governo de Roseana Sarney (MDB), a taxa de analfabetismo entre a população com 15 anos ou mais era de 19,31% em 2010, subiu para 20,5% em 2011, caiu para 18,76% em 2012, subiu para 19,9% em 2013 e recuou para 19,6% em 2014. Após a chegada de Flávio Dino ao Palácio dos Leões, houve uma queda quase contínua, mas lenta: 18,8% em 2015, se manteve em 16,7% em 2016 e 2017, caiu para 16,3% em 2018 e, no ano passado, caiu para 15,6%. É a quarta maior taxa de analfabetismo do país, menor apenas que as de Alagoas (17,1%), Paraíba (16,1%) e Piauí (16%). A taxa do Brasil, em 2019, era de 6,6%.
O secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, que assumiu a pasta em 2016, reconhece que o decréscimo ainda é baixo, mas destaca que política educacional implantada pela gestão comunista melhorou a qualidade do ensino no estado.
“Estamos em queda desse indicador tão vergonhoso para todos nós. Notadamente, ainda há muito para avançarmos, mas há um esforço deste governo com a política educacional inclusiva e democrática, Escola Digna, com ações efetivas em regime de colaboração com os municípios, o Pacto pela Aprendizagem e o programa Sim, Eu Posso!, ação estratégica que atacou o analfabetismo nos municípios com menores IDHs, oportunizando acesso à educação para todos”, diz.
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