Sob o comando de Flávio Dino (PCdoB), a renda média per capita do Maranhão ficou abaixo do salário mínimo em 2019, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira 28. Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) – Contínua.
De acordo com o levantamento, no ranking nacional, o Maranhão segue na lanterna, com a menor renda registrada: R$ 635,59 —o equivalente a 63% do salário mínimo vigente no ano passado, de R$ 998. O valor é, ainda, mais de quatro vezes inferior à renda média no Distrito Federal, de R$ 2.685,76 —rendimento 1,8 vezes maior que a média nacional, de R$ 1.438,67.
Ao todo, 12 estados tiveram rendimento médio per capita abaixo do salário mínimo. Por ordem decrescente de valor: Sergipe, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Bahia, Acre, Amapá, Amazonas, Piauí, Pará, Alagoas e Maranhão.
Em 2014, ano oficial de início da recessão, eram nove: Bahia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Acre, Pará, Ceará, Alagoas e o Maranhão, à época já na lanterna.
Segundo o IBGE, os rendimentos domiciliares são obtidos pela soma todos os rendimentos recebidos por cada morador, no mês de referência da pesquisa. O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares pelo total dos moradores. Esses rendimentos são calculados para cada unidade da Federação e para o Brasil, considerando sempre os valores expandidos pelo peso anual da pesquisa.
Ainda de acordo com o IBGE, os dados do Pnad– Contínua são usados para balizar a distribuição dos repasses do FPE (Fundo de Participação dos Estados). Pela regra, estados com uma renda per capita inferior à renda per capita brasileira possuem um fator maior, o que resulta em maior cota do FPE para os estados mais pobres.
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