No Dia da Mentira, relembre uma das promessas de Dino e Edivaldo para São Luís
Maranhão

No Dia da Mentira, relembre uma das promessas de Dino e Edivaldo para São Luís

Governador e prefeito assinaram em 2015 convênio de R$ 10 milhões para reforma e ampliação do Hospital da Criança. Obra segue paralisada sem prazo de retomada e entrega

Eleitos e reeleitos sob a promessa de representarem a mudança na forma de fazer política, o governador Flávio Dino (PCdoB) e o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), padrinho e afilhado político, celebraram um convênio em outubro de 2015 comprometendo-se em entregar reformado e ampliado o Hospital Dr. Odorico Amaral de Matos, o Hospital da Criança, até dezembro de 2016.

Passados quase três anos e meio da promessa, que foi anunciada no evento ‘Presentes para São Luís’, a obra segue paralisada, sem previsão de retomada e muito menos de entrega, o que a torna alusão histórica para este 1ª de abril, Dia da Mentira.

Governador Flávio Dino, ao lado do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, do secretário de Saúde, Marcos Pacheco, do vereador Isaías Pereirinha. Foto: Francisco Campos
Francisco Campos 1º de Abril Governador Flávio Dino, ao lado do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, do secretário de Saúde, Marcos Pacheco, do vereador Isaías Pereirinha

No local, onde já foram colocadas e trocadas diversas placas com novas datas para término da construção, não há mais qualquer informação sobre a empresa responsável pela reforma e ampliação, quanto já custou e ainda custará aos cofres públicos e origem do dinheiro, e nem qual a nova previsão para a obra ser realmente finalizada.

Além disso, segundo consulta feita pelo ATUAL7 no Portal de Transparência do Governo do Maranhão, dos R$ 10 milhões prometidos por Dino para Edivaldo durante a cerimônia de assinatura do convênio, até hoje, apenas R$ 3 milhões foram repassados ao Fundo Municipal de Saúde (FMS) da capital para este fim, reforçando ainda mais que o ato política não passou de uma mentira – além de possível ato de improbidade administrativa, já que custou ao erário a divulgação da informação falsa.

Insistentemente procurados para se manifestarem a respeito da falta com a verdade em relação ao caso, e explicarem onde foi parar o dinheiro destinado para a obra, nenhuma das gestões retornou o contato.



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