Documentos obtidos com exclusividade pelo Atual7 revelam que o advogado Sálvio Jesus de Castro e Costa, pai do governador Flávio Dino, do PCdoB, abocanhou, até o final de 2014, uma gorda boquinha dos cofres públicos como funcionário fantasma do governo da peemedebista Roseana Sarney (PMDB), de quem era próximo pela amizade e aliança que mantinha com ex-senador José Sarney (PMDB), pai de Roseana.
Sinecurado pela Sarney pouco depois da cassação do ex-governador Jackson Lago, Sálvio Dino ocupou inicialmente o alto cargo de secretário adjunto da Secretaria de Estado Extraordinária de Desenvolvimento do Sul do Maranhão, de onde pulou em 2013, após longas férias, para o cargo de assessor especial da Casa Civil, e logo depois, depois de novas férias, para o cargo de auditor-geral adjunto do Estado e, feito cigano apadrinhado, para o cargo de assessor Especial de Apoio Institucional, quando novamente entrou de férias.
No desenrolar das eleições de 2014, o pai do governador do Maranhão chegou a mentir publicamente, em carta enviada ao jornal O Estado Maranhão, de propriedade do clã Sarney, alegando que não participava mais do governo Roseana Sarney.
– Acerca de reiterados ataques envolvendo meu nome, visando manifestamente prejudicar a imagem do meu filho Flávio Dino, venho esclarecer que desde JULHO DE 2010 pedi exoneração do cargo de Secretário Adjunto que exercia no Governo do Estado, conforme faz prova o documento junto – mentiu.
Abaixo, parte dos documentos que compravam o pula-pula de Sálvio Dino pelos cofres públicos do estado, durante o domínio dos Sarneys no Maranhão:
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