É desumana a gestão do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado coronel Humberto Coutinho, do PDT.
Além de ter se negado a reativar aos quadros da Casa um ex-servidor que trabalhava como motorista daquele Poder há 22 anos, Coutinho não ainda não resolveu pendências com a empresa Mafra, terceirizada que gerencia a prestação de serviços gerais da Assembleia, ocasionando o atraso de três meses nos salários dos funcionários, pela falta de repasse.
A denúncia foi levada à tribuna, na manhã desta quarta-feira (13), por um próprio parlamentar do Legislativo estadual, deputado Wellington do Curso, do PPS, que cobrou esclarecimentos da Mesa Diretora sobre o atraso salarial dos prestadores de serviços gerais.
Consternado com a situação dos terceirizados e com a morte do ex-servidor que não foi readmitido pelo presidente da Assembleia, Wellington destacou a relevância da discussão e questionou sobre o critério de substituição dos funcionários da “Casa do Povo”, além de repreender as demissões de funcionários antigos.
– Nos últimos 15 dias, tenho sido procurado por zeladores e prestadores de serviços gerais que estão com os seus salários atrasados há três meses. Em defesa da dignidade humana, solicito à presidência da Mesa esclarecimentos sobre esse lamentável fato. Peço, também, esclarecimentos dos critérios adotados para demissão e nomeação de funcionários por este Poder. Minha solicitação advém da insensibilidade de demitir funcionários que dedicaram anos de suas vidas em prol do funcionamento desta Casa e, de uma hora para outra, perderam seus empregos. Quais são os critérios de substituição de funcionários desta Casa? Mais uma vez, solicito a sensibilidade dos nobres colegas parlamentares e peço que tenhamos mais transparência nessas contratações – ressaltou o parlamentar.
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