O presidente do Sampaio Corrêa Futebol Clube, Sérgio Frota, acredita que tem cacife eleitoral para disputar a Prefeitura de São Luís nas eleições de 2016 com base em uma garantia pra lá de ultrajante: a alienação da população ludovicense com o futebol, em especial a torcedora do tricolor maranhense.
Eleito pelo PSDB, por meio desse esquema, a vereador em 2012 e a deputado estadual em 2014, Frota tem apostado alto na campanha do Sampaio rumo a Série A do Campeonato Brasileiro. O tucano acredita que a ascensão do Tubarão ao topo do futebol nacional seria a forma de descambar, logo de saída, as candidaturas da deputada federal Eliziane Gama (Rede), do próprio prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e até principalmente de figuras de dentro do próprio ninho tucano, como João Castelo e Neto Evangelista, até então principais nomes do partido para a disputa do próximo ano.
De histórico controverso, do presidente do clube não se sabe qual projeto tem para São Luís, mas se conhece bem o que já fez pelo time, jogadores e pela torcida, sendo o caso mais conhecido a venda suspeita de 27,8 hectares pertencente ao Sampaio Corrêa, pela bagatela de R$ 6,75 milhões à empresa Hispamix Brasil Investimentos Ltda, empresa especializada em investimentos imobiliários, principalmente venda de imóveis, construção de edifícios e vendas de frações de terrenos. A transação secreta só foi descoberta após a invasão de uma parte do terreno do Centro de Treinamento José Carlos Macieira.
Quando investigada a vida parlamentar, o tratamento de Sérgio Frota com a coisa pública é mais controverso ainda, tendo com um dos exemplos simbólicos a sinecura nepotista dada a própria mulher, Sara Costa Santos, em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Maranhão, para o cargo em Comissão Símbolo Isolado de Técnico Parlamentar Especial, o famoso ISO, sinecura que custa até R$ 17 mil por mês aos cofres públicos.
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