Impulsionado pelo lançamento do Bilhete Único em São Luís e pela proximidade das eleições de 2016, o deputado Zé Inácio (PT) apressou-se em criar o Projeto de Lei n°. 057/2015, já aprovado em unanimidade pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão, que autoriza o governador Flávio Dino (PCdoB) a implantar o chamado Bilhete Único Metropolitano, que, em tese, integrará a plataforma ao serviço de transporte público de passageiros em parte da Região Metropolitana de São Luís.
Ocorre que para Alcântara, um dos cinco municípios que integram a Região Metropolitana de São Luís – a inclusão de Rosário, Bacabeira e Santa Rita aprovada em 2012 pela AL nunca foi sancionada – , a viagem de passageiros é feita via barcos e catamarãs, ambos feitos por entidades privadas. Como o Bilhete Único implantado pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) prevê o pagamento de somente uma tarifa, integração temporal por até 90 minutos e sentido único de viagem, o deputado precisa explicar para a população como se dará a mudança de tipo de transporte.
Atualmente, o passageiro que deseja ir para Alcântara precisa desembolsar R$ 15,00 se a viagem for feita de catamarã; e R$ 12,00 se de barco, o que aumenta a confusão do Bilhete Único Metropolitano. Além do passageiro correr o risco de pegar uma embarcação já lotada, outro problema se dá na mudança de transporte marítimo.
A não ser que o deputado Zé Inácio já tenha encontrado uma formula para que, além de poder trocar de ônibus por uma das duas embarcações em tempo hábil, o passageiro que quer chegar mais rápido ao seu destino também possa trocar de catamarã pela Bate Vento no meio da Baía de São Marcos.
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