A juíza Cristiane Ferraz, respondendo pela 14.ª Vara Cível da capital, negou pedido de liminar ao vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão, e manteve o deputado federal André Fufuca na presidência do Diretório Estadual do PP no Maranhão.
Waldir foi destituído do controle do PP depois de mudar de voto em relação ao impeachment da presidente Rousseff (PT). Por orientação da sigla, ele votaria a favor do impedimento, mas mudou de posição após uma conversa com o governador Flávio Dino (PCdoB) e o ex-presidente Lula (PT), em Brasília, em troca de um ministério e da garantia de que será o candidato ao Senado Federal do Palácio dos Leões em 2018.
Ontem 27, após passar o segundo dia consecutivo no Palácio dos Leões com o secretário de Comunicação e Articulação Política, Márcio Jerry Barroso (PCdoB), ele decidiu reagir e deu entrada em uma ação na Justiça estadual pedindo a queda de Fufuca, e sua consequente recondução ao posto.
A ideia de Waldir, caso consiga retomar o comando do PP, é levar o partido para a coligação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), em detrimento da pré-candidatura do deputado estadual Wellington do Curso, que já aparece como terceira via no pleito, incomodando os Leões.
Uma audiência de conciliação entre Waldir Maranhão e o senador Ciro Nogueira, que o destituiu sumariamente por meio da Resolução n.º 10/2016, foi marcada para o dia 10 de junho próximo, às 9 horas. Caso não haja conciliação, será marcada então uma audiência instrução e de julgamento.
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