Causou um corre-corre curioso no município de São José de Ribamar a informação de que a Polícia Federal havia deflagrado, nas primeiras horas da manhã desta terça-feira 12, uma operação no Maranhão paralela à Lilliput, que prendeu o megaempresário Antonio Barbosa Alencar, do Grupo Dimensão, e auditores fiscais da Receita Federal.
O desespero, segundo moradores do município, teria se dado por conta do nome da outra operação da PF, batizada de Cupinzeiro, ter sido relacionada ao apelido dado por populares ao prefeito da cidade, Gil Cutrim (PDT), por conta de sua má de sua administração: Gil Cupim. O apelido, segundo os populares, foi criado em analogia aos prejuízos econômicos causados pelo pedetista aos cofres da Prefeitura de São José de Ribamar, corroído como a madeira e outros materiais celulósicos quando mastigados pelos insetos isópteros.
Filho do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Edmar Serra Cutrim, o pedetista teria sido alertado por aliados que os federais haviam deflagrado a operação para prendê-lo, preventivamente, por conta de supostos desvios de verbas federais de obras inacabadas – e até fantasmas – no município.
Após o corre-corre para dar fim a alguns documentos e esconder alguns veículos e outros bens de luxo, um dos assessores do prefeito informou que a operação, embora no Maranhão, nada tinha a ver com a gestão de Cutrim, mas com o objetivo de combater um esquema criminoso de transporte de madeira ilegal, inclusive com a participação de agentes públicos, daí ter sido batizada de Cupinzeiro.
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