Se o deputado estadual e candidato a prefeito pelo PMN, Eduardo Braide, for eleito pela população ludovicense no dia 30 de outubro, ele precisará tirar dinheiro de algum lugar para pagar as dívidas de campanha. É o que mostra levantamento feito pelo pelo ATUAL7 no sistema DivulgaCandContas 2016, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que além dos dados pessoais dos candidatos mostra ainda as receitas e as despesas de campanha.
De acordo com o sistema, embora tente martelar na cabeça do eleitor que sua passagem pela Presidência da Caema (Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão) o cacifa como bom gestor, Braide não é muito bom quando o assunto é gerir o dinheiro em caixa e as contas a pagar.
Apesar de ter arrecadado apenas R$ 96 mil, o candidato do PMN já tem em despesas contratadas o total de R$ 290.829,37. A diferença é de R$ 194.829,37. Um valor três vezes maior que o arrecadado justamente para o pagamento das despesas de campanha.
O dado acaba sendo um indicador péssimo para quem terá em mãos, se eleito prefeito, um orçamento de pouco mais de R$ 2,7 bilhões para gastos com saúde, educação, saneamento básico, trânsito, segurança e outros setores importantes para o benefício da população e crescimento da capital.
Se a situação já é alarmante, o descontrole administrativo-financeiro de Eduardo Braide se torna ainda mais vexaminoso se comparado o valor total de despesas contratadas com o valor de despesas já pagas por ele.
Dos R$ 290.829,37 que o candidato possui em despesas, apenas R$ 32.219,70 já foram pagos. Ou seja, além de gastar mais do que arrecadou, Eduardo Braide tem deixado de utilizar a totalidade do que já arrecadou para honrar com as despesas de campanha.
Os números do sistema do TSE revelam também que Braide não é um candidato que possa ser chamado de transparente.
Embora se tenha conhecimento de que seu marqueteiro político é o estrelado Francisco José de Santa Rita Behr, mais conhecido como Chico Santa Rita, não há qualquer informação no DivulgaCandContas 2016 sobre gastos com o profissional, o que sinalizada, caso a ocultação permaneça até a prestação de contas final, para um possível caixa 2.
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