Causou ciumeira no deputado Cabo Campos (DEM), agora oficial e assumidamente da base governista na Assembleia Legislativa, uma proposta apresentada pelo colega de parlamento, Wellington do Curso (PP), que trata da gratificação especial por apreensão de armas de fogo e explosivos aos policiais militares e civis do Estado.
O anteprojeto foi apresentado pelo progressista no primeiro ano de mandato, mas usurpado pelo governador Flávio Dino (PCdoB), que enviou proposta idêntica à Casa por meio de Medida Provisória (MP) e, na semana passada, em ato realizado no Palácio dos Leões, entregou a gratificação a policiais militares.
Enciumado com o reconhecimento conquistado por Wellington junto aos policiais devido a execução da proposta, ainda que se forma usurpada, Campos usou quase todo o tempo da sessão legislativa desta terça-feira 14, para afirmar que a iniciativa teria partido dele, e que, dentre outras coisas, os benefícios ganhos pela Polícia Militar no governo comunista teriam sido todas conquistados por articulação exclusiva dele.
“Que dizer que se há um acordo com o Governo do Estado, esse acordo foi intermediado por este deputado (se referindo a ele próprio). Todo mundo hoje fala do acordo, todo mundo fala que o acordo isso, o acordo aquilo, aquilo, aquilo outro, mas quem intermediou o acordo com o Governo do Estado fui eu, foi este deputado estadual, quando todos se omitiram”, reivindicou.
Durante o ataque de ciumeira, o deputado Júnior Verde (PRB), virtual novo presidente da Comissão de Segurança da Casa, ainda tentou colocar mais lenha na fogueira, atiçando Cabo Campos a continuar lutando pela paternidade da criança. Verde foi prontamente repreendido por Wellington.
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