Marcelo Tavares também faz promoção pessoal com recursos da Saúde

Chefe da Casa Civil atropelou a lei e os discursos de moral e ética que pregava na Assembleia quando era oposição ao governo

Colocado pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), no cargo de secretário-chefe da Casa Civil como pagamento pela ajuda dada durante a campanha eleitoral de 2014, o ex-deputado estadual Marcelo Tavares (PSB) decidiu testar as urnas novamente em 2018 e já se articula como pode para angariar votos.

Até mesmo por meio de atos ilícitos.

Nessa quinta-feira 27, o socialista aproveitou a entrega de ambulâncias pelo Palácio dos Leões para prefeituras maranhenses para fazer promoção pessoal com os recursos da Saúde — mesma irregularidade praticada pelo secretário de Comunicação e Articulação Política, Márcio Jerry Barroso, que costura uma vaga na Câmara Federal.

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Acompanhado do comunista, Tavares também não se avergonhou com os discursos de ética, moral e integridade que pregava noutros tempos e entregou alguns dos veículos para os chefes do Executivo municipal. Fez a entrega de chaves, inclusive.

Pela legislação, o uso de recursos públicos para se promover eleitoralmente caracteriza ato de improbidade administrativa. Entre as sanções para quem age nessa marginalidade, inclusive, está a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e multa.

Apesar do ilícito, o Ministério Público do Maranhão, a quem cabe acionar os dois secretários-candidatos na Justiça e teve seu chefe nomeado pelo governador Flávio Dino (PCdoB), parece não ter enxergado qualquer ilegalidade na participação ativa dos caçadores de votos na solenidade.


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