O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, informou ao ATUAL7 que qualquer declaração sobre o envolvimento do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (Idac), organização social sem fins lucrativos que tem contratos com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e foi alvo da 4ª fase da Operação Sermão aos Peixes, denominada Operação Rêmora, será feita somente após acesso a decisão da 1ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária do Maranhão.
“Só vou dar posição oficial após ter acesso à decisão”, declarou.
Dentre os questionamentos feitos pela reportagem estão: a permanência do Idac na SES pelo governador Flávio Dino (PCdoB), com dispensa de licitação; o número total de unidades de saúdes gerenciados, bem como um eventual rompimento de contrato com o instituto. A Secretaria de Comunicação e Assuntos Políticos (Secap) também foi procurada, mas ainda não se manifestou.
O Idac é alvo de 19 mandados judiciais de operação da PF deflagrada mais cedo, sendo quatro mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão. Os pedidos foram autorizados pela 1ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária do Maranhão. Foi determinado o bloqueio judicial e sequestro de bens, em mais de R$ 12 milhões.
Dentre os presos está o próprio presidente o instituto, Antônio Augusto Silva Aragão.
Apesar de já haver sido citado pela Polícia Federal durante a primeira fase da Sermão aos Peixes, o Idac teve mantido contratos com a SES pelo governador Flávio Dino (PCdoB). Levantamento do ATUAL7 no Portal da Transparência aponta que o instituto já faturou quase R$ 200 milhões no governo comunista, o dobro do que recebeu durante todo o governo Roseana Sarney.
Segundo a PF, o esquema montado pelo instituto desviou mais de R$ 18 milhões de recursos públicos federais destinados ao sistema público de saúde do Maranhão.
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