Decreto assinado pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), publicado no caderno Executivo do Diário Oficial do Estado (DOE) no último dia 24, remaneja mais de de 200 cargos da estrutura de outras pastas para a Secretaria de Estado de Governo (SEGOV), comandada pelo advogado Antônio Leitão Nunes, ex-sócio do comunista num escritório de advocacia.
Segundo o decreto, foram remanejados 3 cargos comissionados da Secretaria de Estado da Comunicação Social e Assuntos Políticos (SECAP); 37 da Casa Civil; 8 da Procuradoria-Geral do Estado (PGE); 2 da Comissão Central Permanente de Licitação (CCL); 1 da Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento (SEPLAN); 5 da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ); 13 da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP); 103 da Polícia Civil; 5 da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP); 8 da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC); 3 da Secretaria de Estado da Infraestrutura (SINFRA); 5 da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA); 21 da Secretaria de Estado da Saúde (SES); e 4 da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDES).
Como ao decretar o remanejamento Dino também mudou a simbologia e a denominação dos cargos, todos os servidores que ocuparão as vagas serão automaticamente beneficiados com o aumento salarial por meio de gratificação.
Ainda de acordo com o documento, as supervisões de Recursos Humanos das pastas que perderam os cargos para a SEGOV tem até a próxima terça-feira 1º para informar à Secretaria de Estado de Gestão e Previdência (SEGEP) as baixas de suas respectivas estruturas. O decreto prevê ainda que o provimento dos cargos remanejados só poderá ocorrer mediante autorização expressa de Flávio Dino.
O ATUAL7 solicitou por e-mail ao Gabinete da Governadoria uma explicação sobre a necessidade do remanejamento de tantos cargos comissionados para a SEGOV em pleno ano pré-eleitoral e aguarda retorno, ainda mais pelo fato de que a maioria dos cargos foram tirados de pastas consideradas essenciais para a administração pública, como a Saúde, Educação, Segurança Pública e Polícia Civil.
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