A marola ‘Volta, Roseana!’ parece ter inflado demais o ego do ex-governadora do Maranhão. Em discurso na reunião de seu partido, o PMDB, nessa sexta-feira 4, em que 157 diretórios municipais tiveram seus mandatos prorrogados até agosto do próximo ano, a filha do ex-senador José Sarney insinuou que a população precisa primeiro se humilhar, para somente então ela decidir por encarar novamente as urnas.
“Se quiserem que eu volte que demonstrem isso”, arrotou.
Caso o impossível aconteça, e a população entenda que voltar a ser comandada pelo clã é a única forma de escapar da tirania do governador comunista Flávio Dino, a eleição de 2018 será uma das mais importantes da história da política maranhense e até brasileira.
É que, se eleita, Roseana Sarney derrubará para sempre o discurso adversário de que as outras eleições só foram conquistadas em razão dela já estar no poder, e com isso usar a máquina pública para vencer todos os pleitos que disputou.
Já se Flávio Dino vencer novamente as eleições, ele firmará sua dinastia por décadas no Maranhão, já que terá derrotado diretamente, para sempre, não apenas um braço, como foi em 2014, mas um membro da própria família Sarney.
Mas se buscar a real libertação e apostar a esperança numa terceira via — Maura Jorge, Roberto Rocha, Wellington do Curso, Eduardo Braide ou Antônio Pedrosa —, a população finalmente poderá extirpar do Palácio dos Leões os dois atuais grupos dominantes da politica maranhense.
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