O governador Flávio Dino perdeu o prestígio dentro da própria legenda, o PCdoB, e deixou de ser a prioridade nacional comunista. Primeiro e único governador eleito pela legenda, Dino era apontado pelos camaradas do partido, até outro dia, como nome absoluto para a Presidência da República.
A ascensão do governador do Maranhão para o Palácio dos Planalto, agora em 2018, segundo essas lideranças, se daria por razão das acusações que pesam contra ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Numa delas, inclusive, Lula já está condenado a nove anos e meio de cadeia.
O nome de Flávio Dino estava no páreo pela esquerda não por competência administrativa do comunista, mas em razão dele haver se posicionado fervorosamente a favor da ex-presidente Dilma Rousseff, quando do impeachment da petista, e do próprio Lula, no que diz respeito à Lava Jato.
Contudo, apesar da forte campanha midiática em torno do nome do comunista, pesquisa recente do Instituto Escutec aponta que, se Dino tentar a reeleição no Maranhão tendo como adversária a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), ele perde em intenção de votos para a peemedebista em todos os cenários possíveis.
Sem prestígio e de votos insuficientes no próprio estado, Flávio Dino passa agora a ver apenas os nomes dos camaradas Vanessa Grazziotin, Jandira Feghali, Manuela D’Ávila e até de Orlando Silva na disputa pela indicação do PCdoB para a Presidência.
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