Judiciário do Maranhão mandou tirar 45 fichas-sujas da lista do TCE

Alguns tiveram novos acórdãos com trânsito em julgado e acabaram voltando para a relação. Lista serve para eleitor conhecer vida pregressa dos gestores

Pelo menos 45 gestores que tiveram suas contas desaprovadas ou julgadas irregulares nos últimos oito anos pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) conseguiram retirar na Justiça seus nomes da lista de fichas-sujas liberada pelo órgão, na semana passada, para o mesmo Judiciário e para o Ministério Público do Maranhão.

A relação possui mais de 100 processos, com trânsito em julgado, que tem dentre as condenações aplicação de multas, devolução de recursos públicos desviados ou por danos causados ao erário, além de inabilitação para exercício de cargos públicos em comissão e proibição de contratação com o poder público. Tudo suspenso, por força da Justiça — baixe a lista.

Assim como a outra lista do TCE-MA, de quase dois mil nomes, publicada pelo ATUAL7 nessa sexta-feira 13, a relação dos beneficiados pela benevolência do Judiciário maranhense possibilita ao eleitor saber quem é quem nas eleições de 2018 e nos próximos pleitos, e fazer valer seu direito de cidadão com consciência e responsabilidade cívica, não votando em candidatos com uma vida pregressa maculada.

Destacam-se, por exemplos, alguns nomes conhecidos: o ex-prefeito de Paço do Lumiar, Gilberto Aroso; o prefeito de Pindaré-Mirim, Henrique Salgado; o ex-prefeito de Imperatriz, Ildon Marques; o ex-prefeito de Bacabeira, José Venâncio; a prefeita de Axixá, Sônia Campos; o prefeito de Governador Nunes Freire, Indalecio; o ex-prefeito de Coelho Neto, Magno Bacelar; o prefeito de Dom Pedro, Alexandre Costa; o ex-prefeito de Alto Alegre do Maranhão, Dr. Liorne; o ex-superintendente de Redes da Saúde do Maranhão, Luiz Barbosa Júnior; e o auxiliar de serviços da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Odair José Soares da Silva.

Alguns deles, embora tenham saído da lista do TCE-MA por determinação da Justiça, acabaram voltando e permanecendo na relação de fichas-sujas devido a novas contas desaprovadas ou julgadas irregulares pela Corte de Contas, já com trânsito em julgado.


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