PP entra no governo e assume Sedel, mas sem Wellington do Curso
Política

PP entra no governo e assume Sedel, mas sem Wellington do Curso

Aliança foi antecipada e acontece no momento em que o progressista vem denunciando Flávio Dino por malversão de recursos públicos

O governador Flávio Dino (PCdoB) passa a contar, a partir de agora, com mais uma legenda na base aliada: o Partido Progressista (PP).

Com a chegada da nova sigla, ao menos uma mudança já está garantida. Ela se dará na Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Sedel), que passará a ser comandada por Hewerton Carlos Rodrigues Pereira, o Passarinho.

A informação foi confirmada pelo governo comunista, que já marcou a nomeação de Passarinho para a próxima segunda-feira 16, no auditório do Palácio dos Leões. Ele foi indicado pelo presidente estadual do PP, o deputado federal André Fufuca, que já havia dado abertura para os acenos do governo há alguns meses.

Prevista para acontecer somente no próximo mês, a entrada do PP na base comunista acabou sendo antecipada e acontece no momento em que um de suas principais lideranças no Maranhão, o deputado estadual Wellington do Curso, passou a denunciar possíveis malversação de recursos públicos federais do governo Flávio Dino ao Ministério Público Federal (MPF), Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Polícia Federal (PF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU), principalmente o dinheiro adquirido junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Independente, Wellington vem dando dor de cabeça ao projeto de reeleição de Dino por meio de denúncias e críticas pontuais e responsáveis sobre o uso incorreto do dinheiro destinado aos programas Mais Asfalto e Escola Digna, além de apontar para a falsa transparência comunista com a coisa pública.

Como a chegada do PP para compor o governo representa mais uma movimentação de Flávio Dino para garantir força nas eleições de 2018, o partido deve ser chamado às pressas no Palácio dos Leões, quase que diariamente, para tentar controlar o parlamentar estadual progressista, mesmo sabendo que isso é algo impossível e que não tem como ser colocado no pacote de negociação.



Comentários 1

  1. Pingback: Atual7

Comente esta reportagem