Eliziane segue há mais de 40 dias sem adversários internos e sem unção de Dino
Política

Eliziane segue há mais de 40 dias sem adversários internos e sem unção de Dino

Parlamentar tem defendido o comunista, visitado caciques, elogiado a administração de Edivaldo Júnior e orado para ocupar a segunda vaga ao Senado na chapa dos Leões

É vexatória a situação da deputada federal Eliziane Gama (PPS). Desde que o ex-governador e colega na bancada federal José Reinaldo Tavares (PSDB) aceitou o afastamento imposto pelo governador Flávio Dino, a parlamentar segue sem adversários internos na disputa pela segunda vaga ao Senado na chapa do Palácio dos Leões, mas ainda assim sem qualquer indicativo de que possa ser ungida pelo aliado.

Entre idas e vindas de Brasília para discursos inflamados em defesa do comunista na tribuna da Câmara, visitas a caciques da coalizão dinista em busca de benção, elogios à administração do até outro dia incompetente e corrupto Edivaldo Holanda Júnior e orações com lideranças da Igreja da Assembleia de Deus, já se passaram mais de 40 dias sem que Dino tenha logado no Twitter para divulgá-la ao posto.

Durante o desgastante período, já houve de tudo.

Aliados de Tavares tentaram demovê-lo da aceitação do afastamento; o deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) operou para receber ele o derrame da unção; Eliziane tentou se filiar ao Democratas; o também deputado federal Waldir Maranhão sonhou novamente ser o escolhido; e, a mais recente, Flávio Dino teria oferecido a vaga ao PTB do clã Fernandes — além de ainda continuar vendendo ao PT nacional que escolherá Márcio Jardim.

De Boston (EUA), onde participa como palestrante da quarta edição da Brazil Conference at Harvard & MIT, o governador do Maranhão pode finalmente declarar apoio a Eliziane Gama para o senado. Ou mesmo esperar para fazê-lo somente quando retornar ao Maranhão, neste domingo 8. Contudo, o absoluto desprezo dispensado a aliada durante todo esses mais de 40 dias de deserto pode tê-la feito perder a competitividade.



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