Eliziane Gama
Eliziane Gama é única mulher presente em reunião de Lula com líderes no Senado
Política

Encontro faz parte da estratégia do presidente de ter papel mais ativo na articulação política. Pelo Maranhão, também participou o senador Weverton Rocha

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) foi a única mulher presente em uma reunião do presidente Lula (PT) na noite dessa terça-feira (5) com líderes e vice-líderes de blocos e de partidos da base no Senado. Ela é líder do Bloco Parlamentar da Resistência Democrática.

O encontro no Palácio da Alvorada, residência oficial do chefe do Executivo, faz parte da estratégia do petista de ter papel mais ativo na articulação política —repetindo o que foi feito com deputados federais e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), duas semanas atrás.

Pelo Maranhão, também participou o senador Weverton Rocha, líder da bancada do PDT.

Embora alçada a vice-líder do PSB na Casa, a senadora Ana Paula Lobato, efetivada no mandato na vaga do agora ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Flávio Dino, foi a única maranhense a não participar da reunião, revelando desprestígio.

Mulheres podem voltar a ficar de fora da disputa pela Prefeitura de São Luís em 2024
Política

Apesar da falta de movimentação feminina, cenário ainda pode mudar. Há possibilidade de entrada de Camila Holanda, Eliziane Gama e Roseana Sarney na corrida. Em toda sua história, capital do Maranhão teve apenas três prefeitas

A disputa pela Prefeitura de São Luís nas eleições de 2024 poderá se dar novamente apenas entre homens, como ocorreu no pleito passado, segundo levantamento do ATUAL7 nos nomes já dispostos para a corrida.

Até o momento, além do próprio prefeito Eduardo Braide (PSD), que tentará a reeleição, há quase dez outros postulantes ao comando do Palácio de La Ravardière. Todos homens. Nenhum partido político lançou uma pré-candidata para a chefia do Executivo ludovicense nem alguma pretendente despertou para o jogo por conta própria.

Apesar da falta de movimentação feminina, ainda há espaço para mudança do cenário no maior colégio eleitoral do estado.

Detentor do troféu de campeão de aumento na tarifa do transporte coletivo e desgastado por dezenas de promessas não cumpridas em todas as áreas quando comandou os cofres da capital por duas vezes, fatores negativos que contribuíram para o desastre nas urnas em 2022, quando tentou ser eleito governador do Estado, o ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior (sem partido) pode ser substituído pela esposa, Camila Holanda (sem partido), caso ele próprio não consiga um partido para concorrer a eleição.

Essa possibilidade chegou a ser avaliada pelo próprio Edivaldo e pelo entorno mais próximo do ex-prefeito, entre o final de 2022 e início de 2023. Por ora, ele segue pré-candidato.

Também pode entrar na disputa a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) no Congresso que apura os ataques golpistas de 8 de janeiro. Recém filiada ao mesmo partido de Braide, ela estará no controle na legenda no Maranhão, a partir do ano que vem. Diante do desconforto e iminente risco, Braide já recebeu convite para buscar a reeleição pelo Republicanos.

Próxima do presidente Lula e da cúpula nacional do PT, Gama poderia receber o forte apoio petista por meio de articulação direta de Brasília (DF), centro dos Poderes. Contaria ainda com o suporte do ex-governador Flávio Dino (PSB-MA), hoje senador licenciado e ministro da Justiça e Segurança Pública, de quem é aliada política e amiga de longa data.

Ainda que não conseguisse vencer a eleição em São Luís, Gama aumentaria o cacife na capital para 2026, quando estará em jogo o mandato senatorial.

Tanto Caminha Holanda quanto Eliziane Gama, inclusive, têm forte apelo junto ao eleitorado evangélico.

Com forte influência no eleitoral ludovicense, a ex-governadora e hoje deputada federal Roseana Sarney (MDB) também pode tentar a sorte, até mesmo com o apoio do governador Carlos Brandão (PSB), mas a possibilidade para a entrada dela na disputa, dentre todas as mulheres, é a mais remota, por não ser prioridade do partido.

Além de Braide e Edivaldo Júnior, os demais homens postulantes à prefeitura de São Luís em 2024 são o deputado federal Duarte Júnior (PSB-MA); os deputados estaduais Neto Evangelista (União Brasil), Wellington do Curso (PSC), Yglésio Moyses (PSB) e Carlos Lula (PSB); e o vereador e presidente da Câmara Municipal Paulo Victor (PSDB). Essa lista, porém, tende a diminuir, já que a maioria é do mesmo partido e grupo político.

A última eleição para o Executivo municipal de São Luís que contou com presença feminina na cabeça da chapa foi em 2016. Na época, concorreram à prefeitura Eliziane Gama, Rose Sales e Cláudia Durans.

Segundo dados da Justiça Eleitoral, em toda sua história, a capital do Maranhão teve apenas três prefeitas: Lia Varella, em 1978 e 1979, ambas interinamente, em razão do afastamento do detentor do mandato, na qualidade de então presidente da Câmara Municipal de São Luís; Gardênia Gonçalves, entre 1986 e 1988; e Conceição Andrade, de 1993 a 1996.

Pelo MA, apenas Eliziane Gama assina pedido de CPI do MEC
Política

Weverton Rocha e Roberto Rocha são pré-candidatos ao Palácio dos Leões em 2022. Pedetista chegou a apoiar investigação, mas recuou

Dos três senadores do Maranhão, apenas Eliziane Gama (Cidadania) assina o pedido para abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar suspeitas de tráfico de influência e existência de um balcão de negócios para a distribuição de recursos públicos do MEC (Ministério da Educação). Ela também foi a única representante do estado a integrar a CPI da Covid.

Embora filiado ao PDT, partido de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PL), o senador Weverton Rocha recuou da intenção de apoio no ultimo fim de semana, até o momento sem justificar o motivo. Procurado pelo ATUAL7, não respondeu.

Já Roberto Rocha (PTB) é bolsonarista. Ambos são pré-candidatos ao Palácio dos Leões nas eleições deste ano.

Capitaneada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que é coordenador da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a presidente nas eleições deste ano, a CPI do MEC é vista como um fator de desgaste potencial para Bolsonaro, com forte influência nos rumos da eleição presidencial.

A pressão pela instalação da CPI surgiu após a divulgação de denúncias de existência de um balcão de negócios para distribuição de recursos para a educação, esquema que envolveria lideranças partidárias, pastores e liberação de emendas.

Um desses pastores, Gilmar Santos, é próximo de Weverton Rocha, com quem esteve em evento em março, em São Luís.

O escândalo derrubou o ministro da Educação Milton Ribeiro, também no mês passado.

Eliziane Gama vai liderar bancada feminina do Senado em 2022
Política

Colegiado tem 14 integrantes dos 81 senadores em exercício, sendo a terceira maior bancada do Senado

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) foi escolhida por aclamação, nessa quarta-feira (9), líder da bancada feminina do Senado em 2022.

Ela assume na próxima terça-feira (15), em substituição à atual líder do colegiado, senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Criada no ano passado, a bancada feminina tem 14 integrantes dos 81 senadores em exercício, sendo a terceira maior da Casa.

Como líder, Eliziane terá mais espaço nas discussões do Senado, com estrutura e prerrogativas de líderes de partido ou bloco parlamentar, como participar do Colégio de Líderes, orientar votações e ter a preferência no uso da palavra.

Eliziane contraria decisão do Cidadania no MA e insinua que vai impor apoio a Weverton
Política

Senadora gravou vídeo afirmando que é vice-presidente nacional da legenda e que segue com o pedetista. Partido é comandado no estado por seu irmão, o pastor Eliel Gama

A senadora Eliziane Gama contrariou a decisão tomada pela cúpula de seu partido no Maranhão, o Cidadania, e insinuou que pretende utilizar a força que possui na direção mais alta da legenda para impor apoio ao senador Weverton Rocha (PDT) na disputa pelo Palácio dos Leões em 2022.

“Soube agora que o meu partido teria tomado uma decisão local, pontual em relação a uma outra candidatura, mas sou vice-presidente nacional do partido, nossa decisão está mantida, pré-candidatura de Weverton a todo vapor”, afirmou em vídeo divulgado por aliados em grupos de WhatsApp.

A gravação foi uma resposta rápida à decisão do Cidadania maranhense, anunciada nas redes sociais também nesta quarta-feira (1º), de acompanhar a escolha pessoal do governador Flávio Dino (PSB) em prol do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Em reunião no início da semana com o colegiado de partidos que integram a base do governo, Dino oficializou sua definição pessoal por Brandão, e abriu prazo de dois meses pela “máxima unidade” dos demais aliados em torno de seu escolhido.

Embora o chefe do Executivo tenha decidido aguardar até o fim de janeiro para nova reunião com a base, a resposta de Eliziane Gama à declaração de apoio do Cidadania no Maranhão ao sucessor escolhido por Flávio Dino reforça a indicação de que as cartas já estão na mesa, e que tanto a senadora quanto seu novo líder, Weverton Rocha, vão mesmo trair o acordo firmando com o governador e o grupo.

O Cidadania no Maranhão é comandado pelo pastor Eliel Gama, que é irmão da senadora. Como ambos são evangélicos, a briga por quem o partido deve apoiar no Maranhão para o governo do Estado deve parar na igreja.

Cidadania abandona Weverton e decide apoiar Brandão para o governo do MA
Política

Partido da senadora Eliziane Gama acompanhou Flávio Dino, que no início da semana anunciou o vice como seu sucessor em 2022

Como antecipou o ATUAL7, a cúpula do Cidadania maranhense bateu o martelo e decidiu abandonar o senador Weverton Rocha (PDT) na disputa pelo Palácio dos Leões em 2022.

Em publicação no Twitter, nesta quarta-feira (1º), a sigla anunciou que vai seguir a decisão do governador Flávio Dino (PSB) e também apoiar o vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

“Em uma decisão colegiada, o partido Cidadania no Maranhão decidiu acompanhar a opção do governador Flávio Dino de apoio a pré-candidatura ao governo do estado do vice-governador Carlos Brandão para as eleições de 2022, anunciada na última segunda-feira (29)”, publicou.

Com a decisão do partido, Brandão reafirma possuir maior potencial eleitoral e capacidade de aglutinação de forças partidárias para a sucessão estadual, critérios estabelecidos entre Dino e aliados para que seja lançado apenas um candidato ao governo do Maranhão pelo grupo dinista na eleição de ano que vem.

Mesmo sem o apoio do chefe do Executivo e esvaziado, Weverton tem indicado que pretende trair o acordo e o líder do próprio grupo e seguir na disputa.

O Cidadania no Maranhão é comandado pelo pastor Eliel Gama. Ele é irmão da senadora Eliziane Gama, que ainda segue anilhada a Weverton Rocha em troca da garantia de eleição de seu esposo, o empresário Inácio Melo, para a Assembleia Legislativa.

A uma semana de anunciar apoio a Brandão, Dino busca entendimento com Othelino e Eliziane
Política

Governador e aliados costuram caminho para continuarem no mesmo grupo em 2022. Weverton Rocha voltou a antecipar que pretende trair acordo

A uma semana da reunião em que anunciará apoio ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB) na disputa pelo Palácio dos Leões em 2022, o governador Flávio Dino (PSB) voltou a conversar pessoalmente com o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), e com a senadora Eliziane Gama (Cidadania).

O trio esteve reunido nessa segunda-feira (22), buscando um caminho para entendimento e continuarem no mesmo projeto político. Além de amarrar a renovação do mandato em 2026, a senadora busca espaço para eleição do marido, Inácio Melo, para a Alema. Já o presidente do Poder Legislativo estadual trabalha para se manter no comando da Casa, se reeleito deputado, ou ocupar a vaga de vice de Brandão.

Atualmente, tanto Othelino quanto Eliziane ainda estão fechados com o senador Weverton Rocha (PDT), que voltou a antecipar que pretende descumprir o acordo firmado por Dino com lideranças partidárias em julho, de indicar apenas um candidato ao governo do Estado pelo grupo.

Dos quatro postulantes dinistas, apenas Brandão atende todos os critérios estabelecidos conjuntamente pelo chefe do Executivo e aliados, que são de lealdade ao programa de governo; maior capacidade de agregação política; e potencial eleitoral.

Carlos Brandão é ainda o candidato do coração de Flávio Dino.

Conforme mostrou o ATUAL7, sem apoio político nem mesmo dentro dos próprios partidos nem viabilidade eleitoral, os secretários de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (SD), e de Educação, Felipe Camarão (PT), devem retirar as respectivas pré-candidaturas e, em atendimento ao primeiro critério, de lealdade, seguir com Brandão pela união do grupo e continuidade das ações consideradas exitosas do governo.

Já Weverton, embora tenha reunido em torno de seu projeto parte da classe política maranhense, perdeu forças e vem sendo esvaziado nas últimas semanas por Brandão e até mesmo por Camarão.

Também inviabiliza a escolha de seu nome a avaliação negativa de sua imagem junto à população maranhense, arranhada em razão de envolvimento em conhecidos processos que enfrentou ou ainda enfrenta na Justiça relacionados à desvio de recursos públicosenriquecimento ilícito e corrupção, além de haver feito defesa de projetos no Senado contrários às políticas públicas adotadas pelo governo dinista, o que o torna infiel ao projeto.

Eliziane e Roberto votam contra projeto relatado por Weverton que aumenta dificuldade de condenação de políticos
Política

Réu por enriquecimento ilícito, pedetista pode ser diretamente beneficiado com a desconfiguração da Lei de Improbidade Administrativa

Com aval de aliados do governo Jair Bolsonaro (sem partido) e da oposição, por 47 votos a 24, o Senado aprovou nesta quarta-feira (29) o projeto de lei que, para integrantes do Ministério Público e ativistas anticorrupção, aumenta a dificuldade de condenação de políticos.

Relatado pelo senador maranhense Weverton Rocha (PDT), o projeto teve tramitação relâmpago e, pela bancada do Maranhão, recebeu voto favorável apenas o próprio pedetista -que pode ser diretamente beneficiado com a desconfiguração da Lei de Improbidade Administrativa. Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Roberto Rocha (PSDB-MA) votaram contra a proposta.

Como o texto foi alterado, será necessária uma nova votação pelos deputados, onde há acordo para carimbar a versão dos senadores, antes de ir à sanção presidencial.

Segundo o projeto aprovado, um político só será punido pela lei se ficar comprovado que ele teve a intenção de lesar a administração pública. Não basta apenas ele ter lesado.

Desrespeitos à LAI (Lei de Acesso à Informação) e até mesmo furar a fila da vacina não poderão mais ser enquadrados na Lei de Improbidade. Além disso, apenas o Ministério Público poderá apresentar ações de improbidade.

Outra possibilidade de carteirada de agentes públicos é o fim da perda da função pública a condenados que tenham mudado de cargo ao longo do processo. O senador Weverton, por exemplo, que é réu por enriquecimento ilícito em um caso envolvendo recebimento de benesse de um empresário quando era assessor no Ministério do Trabalho e Emprego, mesmo se condenado pela malandragem apontada pelo Ministério Público, não perderia a atual função pública.

Eliziane Gama consolida liderança e é cotada para vice de Rodrigo Pacheco ao Planalto em 2022
Política

Estudo do Diap aponta a senadora maranhense entre os 100 congressistas mais influentes do país

Apontada em estudo recente produzido pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) como uma das “Cabeças do Congresso Nacional”, como são chamados os 100 congressistas mais influentes do país, a senadora maranhense Eliziane Gama (Cidadania) se consolidou como liderança política desde que deixou de ser tutelada pelo governador Flávio Dino (PSB).

Mulher, evangélica e nordestina, após o voo próprio, mesmo sem ser membro titular nem suplente da CPI da Covid no Senado, passou a integrar o chamado G7, grupo majoritário formado por sete dos 11 senadores titulares da comissão, onde tem mantido atuação destacada.

Com a liderança, Eliziane está sendo cotada por lideranças partidárias para vice de eventual chapa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que vem construindo candidatura ao Palácio do Planalto para a eleição de 2022 e ganhado mais protagonismo em meio à radicalização de Jair Bolsonaro (sem partido).

Projeto de Eliziane inclui beneficiários do Bolsa Família nos grupos prioritários de vacinação
Política

Intenção da proposta em tramitação no Senado é proteger do coronavírus a parte da população mais afetada pela pandemia

Beneficiários do programa Bolsa Família podem passar a fazer parte dos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19. É o que prevê projeto apresentado pela senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), em maio. A intenção do projeto é proteger do coronavírus a parte da população mais afetada pela pandemia: tanto pela doença, à qual está mais exposta, quanto pelos efeitos econômicos da crise sanitária. A parlamentar observa que além disso, a sobrecarga do SUS (Sistema Único de Saúde) afeta o tratamento médico aos mais pobres.

Ao apresentar a proposta, Eliziane citou o relatório O Vírus da Desigualdade, lançado pela Oxfam Brasil, organização de combate à desigualdade social. Segundo a senadora, o documento mostra que as pessoas mais ricas recuperam em tempo muito menor as perdas econômicas oriundas da proliferação do coronavírus, enquanto os mais pobres terão que esperar mais de uma década para isso.

Ela também citou o número de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza, que aumentou durante a pandemia.

“De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, a partir de janeiro de 2021, 12,8% dos brasileiros e brasileiras passaram a viver com menos de R$ 246 ao mês, isto é, R$ 8,20 ao dia”, diz.

Eliziane Gama argumenta ainda que as famílias mais pobres dependem unicamente do sistema público de saúde e, por isso, é mais afetada pelos problemas do SUS. Além disso, essas pessoas também estão mais expostas à contaminação do vírus, devido à falta de acesso à informação e à infraestrutura de saúde.

Para Eliziane, reverendo Amilton Gomes usou a fé para fazer negociação de vacinas
Política

Rapidez e a facilidade com que religioso conseguiu acesso ao governo Jair Bolsonaro a senadora da CPI da Covid-19

A líder do bloco parlamentar Senado Independente, Eliziane Gama (Cidadania-MA), reagiu com firmeza ao ouvir nessa terça-feira (03), na CPI da Covid-19, o reverendo Amilton Gomes de Paula afirmar que não tem contatos privilegiados no governo Bolsonaro, apesar de não conseguir explicar como teve rápido acesso ao Ministério da Saúde para intermediar negociações paralelas para compra de 400 milhões de doses de vacina da AstraZeneca.

A rapidez e a facilidade com que reverendo conseguiu acesso ao governo espantou a parlamentar, representante da bancada feminina do Senado na CPI da Pandemia.

“Apesar de negar, o senhor tem relações com o governo. Não dá para acreditar nessa sua história. É triste quando se usa a fé para fazer lobby e negócios. O senhor diz que não conhecia ninguém, mas foi recebido pelo alto escalão do governo”, afirmou Eliziane.

Presidente da Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Huminitários), Amilton contou que enviou e-mail ao Ministério da Saúde no dia 22 de fevereiro, pedindo uma reunião, e foi recebido no mesmo dia pelo então diretor de Imunização e Doenças Transmissíveis da SVS (Secretaria de Vigilância em Saúde) do ministério, Lauricio Monteiro Cruz. Dias, e depois conseguiu ser recebido por Élcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde.

A senadora disse que o depoimento do reverendo, depois de mais de um mês de adiamento, veio recheado de contradições e mostrou claramente a “instrumentalização” da religião com os objetivos políticos e financeiros.

‘Trabalho humanitário‘

Amilton negou a Eliziane Gama que tivesse tido encontro com o presidente da República Jair Bolsonaro para oferecer as vacinas, apesar da senadora apresentar diálogos entre ele e o cabo da PM, Luiz Paulo Dominghetti, intermediador da Davatti, nos quais passa influência junto ao Palácio do Planalto.

O depoente também mentiu ter influência junto a senadores e deputados, mas tem três parlamentares como presidentes de honra de sua entidade, que ele insistiu em dizer que realização apenas um “trabalho humanitário”.

Quem dialoga com o arbítrio e a ditadura não pode comandar o País, diz Eliziane
Política

Senadora reage na rede social ao levantamento da organização Repórteres Sem Fronteiras apontando que o presidente Bolsonaro atacou a imprensa ao menos 87 vezes no primeiro semestre de 2021

A líder do bloco parlamentar Senado Independente, Eliziane Gama (Cidadania-MA), repercutiu na rede social, nesta quarta-feira (28), levantamento da organização RSF (Repórteres Sem Fronteiras) apontando que o presidente Jair Bolsonaro atacou a imprensa ao menos 87 vezes no primeiro semestre de 2021, um aumento de 74% em relação ao segundo semestre de 2020.

“Quem agride a liberdade de imprensa e seus profissionais dialoga com o arbítrio, a ditadura, e não pode comandar o País”, afirmou a senadora em seu perfil no Twitter.

Segundo a RSF, Bolsonaro foi o campeão de agressões à imprensa entre os agentes públicos monitorados pela organização, que registrou 331 ataques contra a imprensa protagonizados por autoridades públicas de alto escalão, aumento de 5,4% em relação aos últimos seis meses do ano passado.

Piora no índice de liberdade de expressão

De acordo com índice da ONG Artigo 19, em 2020 Bolsonaro fez, em média, 4,3 declarações falsas ou enganosas por dia. As 1.682 falas contribuíram para o agravamento da pandemia do coronavírus no País.

No índice geral da liberdade de expressão elaborado pela ONG desde 2010, o Brasil teve pontuação 52 – em escala de zero a 100 -, a mais baixa em 10 anos, segundo o Relatório Global de Expressão, análise anual feita pela Artigo 19.

“Nos últimos cinco anos, o Brasil deixou de figurar entre os países com os melhores índices de liberdade de expressão para ser considerado uma democracia em crise”, afirma o relatório.

Eliziane critica desmonte da política ambiental no governo Bolsonaro
Política

Para senadora, presidente da República permitiu o avanço de garimpos em terras indígenas, desmatamento, exploração ilegal de madeiras, desrespeito às comunidades tradicionais e ataques constantes contra os órgãos e entidades socioambientais

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) criticou nesta sexta-feira (09), durante debate na Comissão Temporária da Covid-19, os retrocessos promovidos pelo governo do presidente Jair Bolsonaro na política ambiental. O encontro com o tema “A Preservação do Meio Ambiente para Prevenir Pandemias” foi realizado pela comissão a pedido da parlamentar.

Ela disse que o desmonte começou no início da atual gestão, em 2019, quando o então presidente-eleito anunciou que não iria manter o Ministério do Meio Ambiente.

“Quando presidente da República disse que ia extinguir a pasta do Meio Ambiente, já dava para imaginar o que viria depois. O que estamos vivenciando é um retrocesso de mais de 20 anos de conquistas de preservação ambiental, com graves prejuízos para a imagem do País lá fora”, afirmou.

De lá para cá, avaliou Eliziane Gama, o presidente da República, por meio do então ministro Ricardo Salles – que defendeu, em reunião presidencial, aproveitar a pandemia para “passar a boiada” na lei -, o País está assistindo é um verdadeiro “desmantelo”, com o governo permitindo o avanço de garimpos em terras indígenas, desmatamento, exploração ilegal de madeiras, desrespeito às comunidades tradicionais e ataques constantes contra os órgãos e entidades socioambientais.

Depoimentos de especialistas à CPI mostram a ineficácia do governo no combate à pandemia, diz Eliziane
Política

Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 ouviu o epidemiologista e pesquisador Pedro Hallal e a diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil, Jurema Werneck

A líder do bloco parlamentar Senado Independente, Eliziane Gama (MA), disse que os depoimentos nessa quinta-feira (24) do epidemiologista e pesquisador Pedro Hallal e da diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil, Jurema Werneck, à CPI da Pandemia foram impactantes diante dos dados mostrando que milhares de mortes de brasileiros pela Covid-19 poderiam ter sido evitadas.

“Os dados trazidos por eles revelam a ineficácia do governo no combate à pandemia. Ao menos 305 mil mortes poderiam ter sido evitadas. É um desprezo revoltante com a vida dos brasileiros”, afirmou a senadora, representante da bancada feminina na CPI.

Jurema Werneck apresentou um estudo realizado entre março de 2020 – após a primeira morte confirmada por Covid-19 no País – e março de 2021 sobre as mortes causadas por Covid-19 no Brasil.

“A pandemia no Brasil, ao longo de 52 semanas, produziu aquelas mortes em excesso. Quantificando, podemos afirmar que foram 305 mil mortes acima do esperado no Brasil no primeiro ano da pandemia”, afirmou a médica, se referindo a uma comparação com o número médio de mortes registrado no País entre 2015 e 2019.

Pedro Hallal também apresentou estimativas feitas por ele e por outros pesquisadores sobre os possíveis impactos que a demora do Brasil na aquisição de vacinas contra Covid-19 causou em relação aos mortos pela doença no Brasil.

“Fizemos uma análise que estimou, especificamente, que o atraso na compra das vacinas da Pfizer e da Coronavac, resultou em 95,5 mil mortes”, disse o epidemiologista.

Responsabilidade por mortes

Ao serem questionados por Eliziane Gama se a responsabilidade pelas mais de 500 mil mortes da doença é do governo federal, Hallal disse que é o presidente Jair Bolsonaro que tem “um pedaço de responsabilidade’ pelos óbitos.

“Eu tenho muito mais tranquilidade em dizer que um pedaço dessas mortes é responsabilidade direta do presidente da República, que não é uma figura que se esconde atrás do governo federal. Quem disse que vacina transforma a pessoa em jacaré foi o presidente da República, não foi o governo federal; quem disse que não ia comprar vacina da China foi o presidente da República”, respondeu.

“Não é o prefeito sozinho que vai dar conta. A pandemia é ameaça nacional. Então, só por aí a gente já fala: de quem é a responsabilidade, então, de coordenar os esforços para lidar com uma ameaça que abarca o País inteiro, se não da gestão federal?”, disse Jurema.

Novas ondas

Eliziane Gama também perguntou aos especialistas sobre a ocorrência de ondas do novo coronavírus no Brasil.

Em sua resposta, Jurema Werneck disse que o estudo do Grupo Alerta nem trata a pandemia dessa forma, mas leva em consideração a presença da doença e as mortes em decorrência disso.

“Mas olhando de onde a gente olha, e o doutor Pedro [Hallal] pode demonstrar, não estamos em ondas, estamos sendo arrastado por um grande ‘tsunami’, uma grande tragédia que nunca acaba porque o Brasil não está tomando as medidas necessárias de controle da pandemia, de controle da transmissão, de vigilância epidemiológica e de preparo do sistema de saúde”, afirmou.

“Estamos sendo atropelados de uma vez só, como a gente vai levando um caixote [gíria carioca para tombo no mar] atrás do outro, a gente não coloca a cabeça para fora para respirar. Não tivemos essa chance de baixar para, depois, subir”, completou.

Hallal afirmou, por sua vez, que o conceito de ondas não se aplica para a pandemia no Brasil pelo fato de o país nunca saiu da primeira.

“A segunda engoliu a primeira e a terceira está engolindo a segunda”, disse.

Segundo o especialista, existem duas razões pelas quais um terceiro momento de aumento de contaminações e mortes pode ser pior do que os anteriores e uma razão pela qual ele pode ser menos ruim.

“As duas razões que pode ser pior é que o patamar inicial é muito mais elevado, já partimos com 2 mil mortes por dia (…) e o segundo fator é a contribuição de novas variantes”, destacou Hallal.

“Por outro lado tem um fator que pode atenuar essa terceira onda que é a vacinação. Infelizmente, nosso ritmo ainda é lento, mas já tem 12%, 13% da população vacinada e isso pode causar um fenômeno: que a terceira onda seja a maior de todas, em termos de caso, e talvez não seja a maior de todas em termos de óbitos – porque as vacinas protegem muito mais contra óbitos do que contra casos”, disse.

Subnotificação de casos

Sobre as estimativas de casos e mortes por Covid-19 no Brasil, Pedro Hallal respondeu à senadora maranhense que há no Brasil uma subnotificação de casos, como na maior parte do mundo, devido à quantidade de testes realizada no País.

“Mas, primeiro, deixa eu esclarecer, não existe supernotificação de óbitos [por Covid-19] no Brasil. Essa foi uma informação que foi trazida pelo presidente da República de um documento que teria vazado do TCU [Tribunal de Contas da União] – acredito que essa comissão vai averiguar –, mas não existe nenhum estudo científico sugerindo que tenha superestimação de óbitos”, disse o epidemiologista.

Inquérito epidemiológico

Sobre a descontinuação do inquérito epidemiológico Epicovid-19 da Universidade Federal de Pelotas, do qual Pedro Hallal era coordenador, Eliziane Gama quis saber se o valor do Prevcov seria exorbitante, ele disse que não faria essa afirmação, mas que caberia uma investigação pela comissão.

“Um inquérito epidemiológico com 200 mil pessoas custar R$ 200 milhões chama muita atenção”, comentou Hallal.

O Epicovid custava R$ 12 milhões aos cofres públicos e foi interrompido em junho de 2020 e até maio deste ano, quando foi anunciado o Prevcov pelo governo federal por R$ 200 milhões, o País ficou sem um estudo nacional equivalente.

CPI tem de investigar interesses econômicos de Bolsonaro com a cloroquina, diz Eliziane
Política

Presidente da República teria intercedido em favor de empresas pela liberação de insumos para a fabricação do medicamento ineficaz para o tratamento da Covid-19

A líder do bloco parlamentar Senado Independente, Eliziane Gama (MA), defendeu na rede social que a CPI da Pandemia investigue em profundidade os interesses econômicos do governo Jair Bolsonaro (sem partido) com a cloroquina, após a comissão ter acesso a transcrição de conversa na qual o presidente da República intercede junto ao governo da Índia em favor de empresas privadas brasileira pela liberação de insumos para a fabricação do medicamento ineficaz para o tratamento da Covid-19.

“É fundamental que a CPI aprofunde as investigações e revele os interesses econômicos por trás da obsessão do governo com a cloroquina. O Brasil precisa saber porque autoridades intercederam a favor de laboratórios produtores do medicamento. Siga-se o dinheiro”, postou a senadora em seu perfil no Twitter.

De acordo com o jornal O Globo, um telegrama secreto do Ministério das Relações Exteriores em posse da CPI da Covid contém a transcrição do telefonema feito por Bolsonaro no qual o presidente cita nominalmente as empresas EMS e Apsen em pedido ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, em abril do ano passado, para acelerar a exportação dos produtos as empresas farmacêuticas.

A senadora maranhense avalia que esse documento é prova importante do envolvimento pessoal do presidente com o fornecimento para o Brasil do remédio sem eficácia para o tratamento da Covid-19 no País.

Cidadania, de Eliziane, defende terceira via para 2022 e critica os governos Lula, Dilma e Bolsonaro
Política

No Maranhão, partido tende a ir com Weverton Rocha na disputa pelo Palácio dos Leões

Um vídeo publicitário do Cidadania, partido da senadora maranhense Eliziane Gama, defende uma terceira via para 2022 e critica os governos petistas de Lula e Dilma Rousseff e da extrema-direita de Jair Bolsonaro (sem partido).

A gravação mostra imagens e trechos de gravações com frases polêmicas de Lula, Dilma e Bolsonaro, alerta que “o passado volta para assombrar” e critica o atual governo pela condução da pandemia e pela volta da fome no país.

“Manifesto do Cidadania aos nem-nem. Um chamamento aos que não querem nem Bolsonaro nem Lula e sonham com uma alternativa não populista em 22. Não são iguais, mas são prejudiciais à sua maneira. Nem erros do passado nem a perversidade do presente. Um olhar de esperança pro futuro”, defendeu nas redes sociais o presidente do partido, Roberto Freire (PE), entusiasta de eventual candidatura do apresentador Luciano Huck, da Rede Globo.

No Maranhão, segundo declaração de Eliziane Gama, o Cidadania tende a integrar a coalização de partidos que apoiam o nome de Weverton Rocha para o comando do Palácio dos Leões.

Com atuação destacada na CPI da Covid, Eliziane é convidada para reuniões do G7
Política

Senadora maranhense é autora de projeto que garante vagas para mulheres em comissões da Casa

Mesmo sem ser membro titular nem suplente da CPI da Covid, a partir dessa quarta-feira (2), a senadora maranhense Eliziane Gama (Cidadania) passa a integrar o chamado G7, grupo majoritário formado por sete dos 11 senadores titulares da comissão.

O convite foi feito pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), após Eliziane, uma das mulheres mais presentes na comissão, ganhar destaque nas sessões do colegiado destacado para investigar prioritariamente malfeitos do governo Jair Bolsonaro (sem partido) no combate à pandemia do novo coronavírus.

A primeira reunião com a participação da senadora ocorre na noite de hoje, onde será discuta temas e estratégias da CPI, como a redução do espaço de depoentes defensores da cloroquina contra a Covid-19 e a convocação do presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rogério Caboclo.

“Eu tenho experiência em participação de CPIs como deputada estadual e como deputada federal”, disse Eliziane ao blog da jornalista Ana Flor, comentarista da GloboNews.

Composta por indicação dos partidos, a CPI da Covid é formada somente por homens. Na falta de representatividade feminina, as senadores pleitearam e conquistaram o direito de discursar e fazer perguntas nas sessões da comissão, ainda que não possam votar ou pedir documentos.

Desde o primeiro dia de participação, a senadora maranhense tem conquistado espaço crescente, com destaque para embates travados com parlamentares e depoentes bolsonaristas, como o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello.

Líder do bloco parlamentar Senado Independente, Eliziane Gama é autora de projeto de resolução apresentado recentemente para alterar o Regimento Interno do Senado e assegurar a participação de pelo menos dois membros da bancada feminina nas Comissões Permanentes e Temporárias da Casa.

Para a senadora, a representatividade feminina precisa ser fortalecida nas diversas comissões do Senado.

“A proposta se insere no processo de fortalecimento da atuação do movimento das mulheres no Parlamento, com vistas à obtenção da igualdade de gêneros na política, movimento que vem se desenvolvendo no nosso país e em todo mundo”, destaca.