Rodrigo Pacheco
Eliziane Gama consolida liderança e é cotada para vice de Rodrigo Pacheco ao Planalto em 2022
Política

Estudo do Diap aponta a senadora maranhense entre os 100 congressistas mais influentes do país

Apontada em estudo recente produzido pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) como uma das “Cabeças do Congresso Nacional”, como são chamados os 100 congressistas mais influentes do país, a senadora maranhense Eliziane Gama (Cidadania) se consolidou como liderança política desde que deixou de ser tutelada pelo governador Flávio Dino (PSB).

Mulher, evangélica e nordestina, após o voo próprio, mesmo sem ser membro titular nem suplente da CPI da Covid no Senado, passou a integrar o chamado G7, grupo majoritário formado por sete dos 11 senadores titulares da comissão, onde tem mantido atuação destacada.

Com a liderança, Eliziane está sendo cotada por lideranças partidárias para vice de eventual chapa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que vem construindo candidatura ao Palácio do Planalto para a eleição de 2022 e ganhado mais protagonismo em meio à radicalização de Jair Bolsonaro (sem partido).

‘Tratoraço’: Weverton aparece entre beneficiários de orçamento secreto de Bolsonaro, via Codevasf
Política

Em troca da verba, senador maranhense apoiou a eleição de Rodrigo Pacheco para o comando do Senado

O senador maranhense Weverton Rocha, líder do PDT no Senado Federal, aparece entre os contemplados com indicação de recursos do orçamento secreto de R$ 3 bilhões em emendas criado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem Partido) para aumentar sua base no Congresso.

Segundo o Estadão, que revelou o esquema nesse domingo (9), o “tratoraço”, como já está sendo chamado, inclui direcionamento de obras, como pavimentação asfáltica e instalação de poços artesianos, e compra de máquinas pesadas, como retroescavadeiras, caminhões pipa e tratores acima do preço de referência do governo federal.

O ATUAL7 solicitou manifestação do pedetista a respeito do assunto, mas ainda não houve retorno.

Como se diz oposicionista, a participação de Weverton no esquema, ainda de acordo com o jornal, se deu por meio do ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), aliado do Palácio do Planalto, que teria oferecido ao senador a possibilidade de indicar verbas públicas do governo Bolsonaro por meio do orçamento paralelo operado na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, a Codevasf, estatal vinculada Ministério do Desenvolvimento Regional e loteada pelo Centrão.

No toma lá, dá cá, em troca do dinheiro do orçamento, Weverton Rocha apoiou e articulou a eleição de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), apoiado por Jair Bolsonaro, para o comando do Senado, em dezembro do ano passado.

Nesta segunda-feira (10), o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), líder da minoria na Câmara, entrou com uma representação no TCU (Tribunal de Contas da União) pedindo a investigação do caso.

Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado com apoio de Bolsonaro
Política

Votação é secreta, mas tendência é de que ele tenha recebido os votos de Roberto Rocha e Weverton Rocha

O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) confirmou o favoritismo e foi eleito no primeiro turno, nesta segunda-feira 1º, como novo presidente da Casa pelo biênio 2021-2022. Ele teve 57 votos, contra 21 de Simone Tebet (MDB-MS), preterida pelo próprio partido.

Aliado de Jair Bolsonaro (sem partido), Pacheco vai suceder Davi Alcolumbre (DEM-AP), seu padrinho político na disputa. Também contou com o apoio do PT, PDT e da Rede, partidos que fazem oposição ao presidente da República.

A votação foi secreta, por isso não há como identificar quem votou em cada candidato.

A tendência, contudo, é de que o candidato de Bolsonaro tenha contado com os votos de pelo menos dois senadores maranhenses: Roberto Rocha (PSDB) e Weverton Rocha (PDT). Do tucano por ser aliado do presidente e do pedetista por orientação do partido. Weverton, inclusive, organizou um convescote no último domingo 31, que reuniu principalmente apoiadores de Pacheco.

Apenas o Cidadania, de Eliziane Gama, estava fechado com Tebet.