Joaquim Figueiredo fecha 2018 com TJ/MA em 5º pior tribunal do país em transparência
Política

Joaquim Figueiredo fecha 2018 com TJ/MA em 5º pior tribunal do país em transparência

Ranking do Poder Judiciário foi divulgado pelo CNJ. Desembargador criou Comitê Gestor após realização do levantamento

No primeiro ano da gestão do desembargador José Joaquim Figueredo dos Anjos, o Tribunal de Justiça (TJ) do Maranhão amargou a vergonhosa quinta pior colocação no Ranking da Transparência do Poder Judiciário, divulgado na semana passada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A pesquisa, a primeira edição realizada, avaliou os 93 tribunais brasileiros — nos segmentos Conselho, Eleitoral, Estadual, Federal, Militar, Superior e Trabalho — segundo o grau de informação disponibilizada aos cidadãos.

O resultado aponta, na prática, que a adoção de medidas de transparência no Poder Judiciário do Maranhão, como forma de aproximar o tribunal do cidadão, ficou apenas no discurso de posse e primeira coletiva de imprensa do magistrado, que fica no comando da Corte maranhense até o final do próximo ano.

Foi solicitado, por meio de e-mail à assessoria do tribunal, um posicionamento de Joaquim Figueiredo sobre o assunto, mas ainda não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

Segundo o ranking, o TJ/MA alcançou 44,08% de cumprimento dos critérios estabelecidos, ficando à frente, respectivamente, apenas do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 24ª Região, com 42,57; Tribunal de Justiça Militar (TJM) de Minas Gerais, com 32,89%; Tribunal de Justiça (TJ) do Rio Grande do Norte, com 30,26%; e Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Alagoas, com 27,01%. O primeiro colocado do ranking geral foi o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará, com 89,05%.

Os critérios utilizados para avaliação foram divididos em dois grupos: transparência ativa e transparência passiva.

De acordo com o CNJ, os órgãos do Poder Judiciário responderam, dentre outras perguntas, se divulgam endereços, telefones e horários de atendimento ao público em suas páginas na internet e se disponibilizam ferramentas de pesquisa e rendimentos dos tribunais. Também foi medida a disponibilidade de informações relativas a licitações, íntegras de contratos firmados, de projetos, termos, acordos e licitações, desde que não tenham sido considerados sigilosos, e outros questionamentos.

Para a elaboração do ranking, todos os órgãos do Poder Judiciário participaram da avaliação, com respostas encaminhadas até 9 de novembro último por meio de questionário eletrônico — quase uma semana antes de Joaquim Figueiredo criar, possivelmente para amenizar o péssimo desempenho que seria apontado no levantamento, o Comitê Gestor do Portal da Transparência do Poder Judiciário do Maranhão.



Comentários 4

  1. ?????

    Desde o começo do ano em licitação para motoristas tercerizados do tjma, já foram duas empresas que ganharam até o momento nunca assumiram, continuando com a mesma empresa atlântica a mais de 5 anos.porque será?

  2. Macaxeira

    Qualquer juiz quando está na 1. à 4. entrância é cheio de dedos, age cheio de éticas e de idealismos e decide praticamente como manda o figurino, nisso todo mundo aplaude, se empolga e põe a mão no fogo pelo magistrado. Entretanto, esses mesmos juízes quando são finalmente alçados ao cargo de desembargador do Maranhão, caem na gandaia e entram logo num pragmatismo sem vergonha dos velhos ocupantes daquele tribunal da Praça Pedro II. Essa é a regra no TJMA que não admite exceção. Uma vergonha! Não sei porque esses desembargadores traquinos nunca foram pegos num flagra com a boca na botija? Até a ex-corregedora nacional do CNJ, Eliana Calmon, não conseguiu pisar no rabo de um sequer! Têm uma mandinga do caralho!

    1. MACIEL

      Pior mesmo é quando eles chegam na Presidência do TJ, é como se tivessem permissão pra tudo. E todos os seus pares não veem e nem deduram nenhuma irregularidade em nada do que ele faz. Fazer vista grossa, eis um grande pacto.

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